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EUA investigam vazamento de dados de Michelle Obama

"Não devemos nos surpreender pelo fato de que, se temos hackers que desejam se empenhar e têm muitos recursos, eles podem acessar essa informação", disse Obama ao canal ABC News, na terça-feira, ao falar pela primeira vez sobre o caso

EUA investigam vazamento de dados de Michelle Obama (Foto: Gerald Herbert)
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WASHINGTON (Reuters) - Autoridades norte-americanas estão investigando o vazamento pela internet de dados pessoais e financeiros da primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, e de outras personalidades, como os cantores Beyoncé e Jay-Z, disse o presidente Barack Obama.

"Não devemos nos surpreender pelo fato de que, se temos hackers que desejam se empenhar e têm muitos recursos, eles podem acessar essa informação", disse Obama ao canal ABC News, na terça-feira.

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"Não tenho certeza sobre a precisão (das informações divulgadas), mas há sites por aí que contam informações sobre os cartões de crédito das pessoas. Assim de sofisticados eles são."

Autoridades dos EUA disseram na terça-feira que estão investigando um site que divulgou informações financeiras e pessoais sobre a primeira-dama Michelle Obama, o vice-presidente Joe Biden e outras figuras do governo e do mundo artístico.

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Algumas informações haviam sido obtidas fraudulentamente por meio de um popular site de qualificação de crédito ao consumidor, segundo a empresa Equifax, que disse estar realizando uma investigação própria.

As informações apareceram na segunda-feira no site www.exposed.su. Não ficou claro quantos dos dados eram precisos, nem quem os divulgou.

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O site listava números da previdência, telefones, endereços e relatórios de crédito atribuídos a 18 norte-americanos ilustres. Pelo menos alguns dos telefones estavam errados. O site, que tem em sua home page uma mulher de aspecto misterioso, com maquiagem pesada nos olhos e um dedo sobre os lábios, continuava acessível na terça-feira, mas alguns links relacionados a indivíduos não podiam ser abertos.

Outras personalidades listadas na página incluem o diretor do FBI Robert Mueller, o secretário de Justiça, Eric Holder, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, o chefe de polícia de Los Angeles, Charlie Beck, os atores Ashton Kutcher e Arnold Schwarzenegger e o magnata imobiliário Donald Trump.

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O Serviço Secreto dos EUA disse que não comentaria a investigação sobre o vazamento de dados relacionados à primeira-dama.

A polícia de Los Angeles disse que o caso relacionado ao seu diretor está sendo investigado, mas que outras pessoas que se sintam afetadas precisariam fazer um boletim de ocorrência. Não ficou claro se alguma celebridade fez isso.

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A Equifax, uma das três principais empresas de monitoramento de crédito nos EUA, disse que quatro pessoas conhecidas, mas que não foram identificadas, tiveram suas informações acessadas pelo annualcreditreport.com, um site partilhado com as concorrentes TransUnion e Experian.

"Os fraudadores teriam tido muita informação... é algo bem detalhado", disse Timothy Klein, porta-voz da empresa, acrescentando que os fraudadores estavam de posse de dados creditícios dos envolvidos, o que lhes permitiu passar pelas autenticações do site. Ele disse que a empresa está tomando providências para tornar os dados mais protegidos.

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(Reportagem de Susan Heavey, Roberta Rampton e Steve Holland, em Washington, e Piya Sinha-Roy, Eric Kelsey e Alex Dobuzinskis, em Los Angeles)

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