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'EUA obtiveram sucesso naquilo que tentaram Napoleão e Hitler: subjugar a Europa', diz chanceler russo

Washington conseguiu dobrar a Europa à sua vontade, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov

Sergey Lavrov e Joe Biden (Foto: Reuters)
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RT - Washington teve sucesso onde os ditadores do passado que conquistaram a Europa falharam, como evidenciado por sua capacidade de dobrar as políticas dos governos europeus à sua vontade, alegou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

“Não posso deixar de fazer essas comparações. No passado, Napoleão e Hitler tinham o objetivo de subjugar a Europa. Agora os americanos a subjugaram” , comentou.

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Como exemplo de Washington decidindo “o que é melhor” para a Europa, Lavrov mencionou a longa campanha americana para torpedear o gasoduto Nord Stream 2. Berlim suspendeu a certificação do projeto totalmente concluído como parte das sanções anti-russas pelo ataque de Moscou à Ucrânia.

Washington vem tentando interromper o projeto há anos, alegando que ele prejudicou a segurança energética europeia e sugerindo que as entregas de gás natural liquefeito americano eram uma opção mais preferível, apesar de seu preço mais alto, destacou o ministro russo.

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“A União Europeia tem mostrado o seu lugar. A história do Nord Stream 2 mostrou perfeitamente o lugar real que a UE tem no cenário mundial”, afirmou Lavrov.

Lavrov falava em meio à pior escalada de tensões entre a Rússia e as nações ocidentais que o mundo viu em décadas. Moscou lançou uma ofensiva contra a Ucrânia na semana passada, chamando-a de passo necessário para expulsar a Otan de seu vizinho e garantir a segurança nacional russa.

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Os EUA e seus aliados chamaram a invasão de um ato de agressão não provocado e impuseram duras sanções, que visam paralisar a economia russa. Os europeus devem pagar um preço pelas sanções, com o aumento dos custos de energia elevando a inflação, prevêem autoridades da UE.

O principal diplomata russo observou que a narrativa ocidental sobre o conflito se assemelhava a um filme de Hollywood sobre uma batalha épica do bem absoluto contra o mal absoluto, com a parte do bem “incorporada no personagem, que também é o roteirista”.

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