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EUA pedem a cabeça de Strauss-Kahn

Ele no est em posio de dirigir o FMI, diz secretrio do Tesouro; ex-diretor est em priso no Bronx

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Roberta Namour , correspondente Brasil 247 em Paris_ “Está claro que Dominique Strauss-Kahn não está em posição de dirigir o FMI!”. Essa curta frase, pronunciada em tom algo ríspido pelo secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, é uma demonstração categórica da posição de Washington sobre a situação de DSK. Trata-se da primeira vez que os Estados Unidos, maior acionista do FMI, se posiciona após o indiciamento e prisão do diretor geral da instituição, acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel Sofitel de Nova York. Além de ver suas chances de se tornar presidente da França em 2012 desaparecerem, o francês está prestes a perder o prestigiado posto no FMI.

Strauss-Kahn está em uma prisão estadual próxima ao bairro do Bronx, em Nova York. Mais de 1.800 presos estão atrás dos muros, vivendo em alojamentos coletivos. Até o momento, porém, o chefão do FMI está numa cela individual e tem segurança especial. Ele ainda não entrou em contato com os outros presos. Seu pedido de fiança, que ele quis estabelecer em US$ 1 milhão, foi negado pelo juiz que cuida do caso. A negativa foi baseada na suspeita de que ele poderia, uma vez livre, sair do país. Na Europa, enquanto isso, ministras das Finanças de diferentes países também já pressionam para que o FMI o tire de sua atual função.

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Sem querer comentar o caso, Geithner disse apenas que o conselho de administração deveria nomear formalmente um novo diretor geral interino. No último final de semana, John Lipsky, o número dois da instituição, foi anunciado como substituto provisório. Ontem, o conselho do FMI, composto por 24 membros, se reuniu e se mostrou particularmente tenso, se recusando a tomar uma decisão firme sobre o futuro de seu chefe. Em um outro comunicado, a equipe indicou que continuaria seguindo os acontecimentos e que lamentava ainda não ter tido autorização para contatar DSK. Segundo fontes citadas pela imprensa, os membros preferes que o dirigente peça demissão a ter de demití-lo de sua função.

A posição de Tim Geithner, no entanto, pode acelerar o processo de sucessão que já está em andamento nos bastidores desde o final de semana. A questão principal agora é saber se a Europa conseguirá manter um de seus representantes na direção do FMI, um posto muito disputado entre os países emergentes.

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