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EUA pedem que Argentina apoie a "democracia boliviana" e contenha Evo Morales

Após o golpe de estado na Bolívia, que provocou a queda e o exílio de Evo Morales na Argentina, a Embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires pediu ao chanceler do governo de Alberto Fernández que não permita que o ex-presidente boliviano "abuse de seu status"

Alberto Fernández e Evo Morales (Foto: Reuters)
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Sputinik – A Embaixada dos EUA em Buenos Aires pediu ao ministro das Relações Exteriores da Argentina, Felipe Solá, que o país fosse um "bom vizinho" e apoiasse a "democracia boliviana".

Segundo diplomatas norte-americanos, o governo de Alberto Fernández deve garantir que o ex-presidente boliviano Evo Morales "não abuse do seu status".

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O ministro das Relações Exteriores Felipe Solá e o secretário de Assuntos Estratégicos, Gustavo Béliz, receberam hoje uma delegação dos Estados Unidos na Casa Rosada.

Diplomatas dos EUA solicitaram uma audiência para expor seu desconforto com as atividades de Evo Morales, que chegou à Argentina em 12 de dezembro.

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"Sobre Evo Morales, conclamamos a Argentina a ser um bom vizinho no apoio à democracia boliviana e conclamamos o governo Alberto Fernández a trabalhar para garantir que Morales não abuse de seu status na Argentina", algumas fontes diplomáticas disseram à agência EFE.

Morales, atualmente em asilo na Argentina, aguardando a concessão do status de refugiado, convocou a liderança do Movimento ao Socialismo (MAS) para uma reunião em 29 de dezembro em Buenos Aires. O objetivo é definir quem será o candidato do partido nas próximas eleições da Bolívia.

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O ex-presidente renunciou à Presidência da Bolívia no dia 10 de novembro, após um pedido expresso da polícia e das Forças Armadas, poucos dias depois que um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou supostas irregularidades nas eleições do dia 20 de outubro.

Depois que Morales partiu para o México, a senadora da oposição Jeanine Áñez assumiu a presidência no dia 12 de novembro em uma sucessão sem acordo parlamentar, embora endossada pelo Tribunal Constitucional.

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O México concedeu asilo a Morales, que no entanto viajou para Cuba em 6 de dezembro e depois foi para a Argentina, onde reside a maior colônia boliviana fora de seu país.

Em 18 de dezembro, o Ministério Público da Bolívia ordenou a prisão do ex-presidente.

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