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EUA temem poder de China e Rússia e preveem protestos violentos na América Latina, diz relatório

Os Estados Unidos acreditam que a Rússia continuará sendo o maior e mais capaz rival de Washington no que diz respeito a armas de destruição em massa. Já a China é apontada como um concorrente tanto na área militar como na economia e em desenvolvimento tecnológico

Presidentes Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Vladimir Putin (Rússia) (Foto: Divulgação)
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Sputnik - Em relatório anual da inteligência norte-americana, divulgado nesta terça-feira (13), os Estados Unidos apontam os avanços militares de Rússia e China como ameaças e afirmam que protestos violentos devem eclodir na América Latina nos próximos meses.

Conforme concluiu o documento, os EUA acreditam que a Rússia continuará sendo o maior e mais capaz rival de Washington no que diz respeito a armas de destruição em massa. Os EUA esperam que a Rússia busque oportunidades, em seus próprios termos, onde a cooperação bilateral seja possível.

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"Avaliamos que a Rússia continuará sendo o maior e mais capaz rival de armas de destruição em massa dos Estados Unidos no futuro previsível, à medida que expande e moderniza suas capacidades de armas nucleares e aumenta as capacidades de suas armas estratégicas e não estratégicas", disse o relatório.

Já a China é apontada pelo documento como um concorrente quase igual dos EUA tanto na área militar como na economia e em desenvolvimento tecnológico. Segundo o documento, Pequim avança nessas áreas com a intenção de mudar as normas globais. O relatório do governo Biden ressaltou ainda que a China não está interessada em acordos de controle de armas que restrinjam seus planos de modernização militar.

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Irã e Coreia do Norte

O relatório também cita outras ameaças aos EUA, como Irã e Coreia do Norte. No caso do Irã, a inteligência norte-americana acredita que o país provavelmente aumentará o enriquecimento de urânio ou construirá um novo reator nuclear se as sanções dos EUA contra Teerã não forem retiradas.

"Se Teerã não receber o alívio das sanções, as autoridades iranianas provavelmente considerarão opções que vão desde o enriquecimento de urânio até 60% até o projeto e construção de um novo reator de água pesada de 40 megawatts", disse o relatório.

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O Irã começou o enriquecimento de urânio em 60% já nesta terça-feira (13), informou a agência de notícias IRNA, citando o vice-chanceler iraniano, Abbas Araghchi.

Já em relação à Coreia do Norte, o relatório aponta que líder do país, Kim Jong-un, pode retomar o desenvolvimento de armas nucleares e testes de mísseis balísticos intercontinentais para influenciar o ambiente da segurança regional. Pyongyang também pode tentar abrir barreiras entre os EUA e seus aliados, segundo a inteligência norte-americana.

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Crise na América Latina

O relatório também tem um breve trecho em que cita possíveis ameaças nos países latino-americanos. O documento aponta que ao longo do próximo ano, diversas eleições devem ocorrer no continente, que enfrenta crescente insatisfação com a crise econômica e pandemia. Diante disso do aumento da pobreza na América Latina, Washington cita preocupação com o aumento do fluxo de imigrantes em direção aos EUA.

A inteligência norte-americana acredita ainda que protestos violentos e eleições contestadas estão no horizonte da região, citando protestos em meio à pandemia na Colômbia, no Peru e na Guatemala. Além disso, documento prevê a continuidade da crise na Venezuela e do fluxo migratório do país para os países da região em um momento em que os maiores vizinhos do Estado venezuelano enfrentam profundas crises devido à pandemia da Covid-19.

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