Europa adota plano de emergência com cortes no abastecimento de gás à população

União Europeia pede que países membros economizem gás e o armazenem para o inverno, temendo que a Rússia corte completamente os fluxos

(Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke)


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Reuters - Os países da União Europeia que se preparam para novos cortes no fornecimento de gás russo aprovaram nesta terça-feira (26) um plano de emergência para conter a demanda, depois de fechar acordos de compromisso para limitar as reduções para alguns países.

A Europa enfrenta um aperto no fornecimento de gás a partir de quarta-feira, quando a empresa russa Gazprom disse que cortaria os fluxos através do gasoduto Nord Stream 1 para a Alemanha para um quinto da capacidade. 

Com uma dúzia de países da UE já enfrentando menores suprimentos russos, Bruxelas está pedindo aos Estados membros que economizem gás e o armazenem para o inverno, temendo que a Rússia corte completamente os fluxos em retaliação às sanções pela guerra na Ucrânia.

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Os ministros da Energia aprovaram uma proposta para que todos os países da UE reduzam voluntariamente o uso de gás em 15% no período de agosto a março em relação à média de 2017-2021. 

Os cortes podem se tornar obrigatórios em uma emergência de abastecimento, desde que a maioria dos países da UE concorde. Mas os países concordaram em isentar várias indústrias do corte obrigatório de 15%. 

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O ministro da Economia alemão, Robert Habeck, disse que o acordo mostrará ao presidente russo, Vladimir Putin, que a Europa permanece unida. "Você não vai nos separar", disse Habeck.

A Hungria foi o único país que se opôs ao acordo, disseram duas autoridades da UE.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que a Rússia está cortando suprimentos para impor "terror de preços" contra a Europa.

"Usando a Gazprom, Moscou está fazendo todo o possível para tornar o próximo inverno o mais duro possível para os países europeus. O terror deve ser respondido - impor sanções", disse ele em um discurso em vídeo na terça-feira. 

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