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Ex-chanceleres apoiam Rodrigo Maia em sua crítica à visita de Pompeo ao Brasil e postura submissa de Bolsonaro

FHC, Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim, Celso Lafer e José Serra, Rubens Ricupero, entre outros, apoiaram Rodrigo Maia, que condenou a submissão do governo brasileito ao receber o secretário de Estado americano, Mike Pompeu, numa ação de completa submissão a Trump

Ernesto Araújo com Mike Pompeo, Celso Amorim, Rubens Ricupero, Rodrigo Maia, FHC e Aloysio Nunes (Foto: Rafael Beltrami/Itamaraty | Senado | Reuters | Brasil 247)
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247 - Ex-chanceleres, como Fernando Henrique Cardoso, Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim, Celso Lafer e José Serra e diplomatas como Rubens Ricupero, entre outros, resolveram apoiar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que condenou a submissão do governo brasileito ao receber o secretário de Estado americano, Mike Pompeu, numa ação de completa submissão de Jair Bolsonaro a Donald Trump . 

Maia disse que visita de secretário de Trump a Roraima foi uma 'afronta' tradição da política externa brasileira. 

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Pompeo visitou nesta sexta-feira (18) instalações da Operação Acolhida, na fronteira com a Venezuela, numa clara intimidação ao presidente Nicolás Maduro. Para Maia, a visita 'não condiz com a boa prática diplomática internacional'.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, os ex-chanceleres e ex-diplomatas vão divulgar uma nota oficial neste domingo (20) se congratulando com o presidente da Câmara que "repudiou a visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, a instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela". "Foi o intérprete dos sentimentos do povo brasileiro", escreveram.

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Veja  a íntegra da nota: 

"Responsáveis pelas relações internacionais do Brasil em todos os governos democráticos desde o fim da ditadura militar, os signatários se congratulam com o Deputado Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, pela Nota de 18 de setembro, pela qual repudia a visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, a instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela.
Na qualidade de Presidente do órgão supremo da vontade popular, o Deputado Rodrigo Maia foi o intérprete dos sentimentos do povo brasileiro ao constatar que tal visita, “no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial norte-americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa”.
De igual forma que o Presidente da Câmara dos Deputados, os signatários se sentem no dever de reafirmar o disposto no Artigo 4º da Constituição Federal, em especial os seguintes princípios pelos quais o Brasil deve guiar suas relações internacionais: (I) Independência nacional; (III) Autodeterminação dos povos; (IV) Não-intervenção e (V) Defesa da Paz.
Conforme salientado na Nota do Presidente da Câmara, temos a obrigação de zelar pela estabilidade das fronteiras e o convívio pacífico e respeitoso com os vizinhos, pilares da soberania e da defesa. Nesse sentido, condenamos a utilização espúria do solo nacional por um país estrangeiro como plataforma de provocação e hostilidade a uma nação vizinha.
Lembramos que representantes eleitos do povo de Roraima como o Senador Telmário Mota vêm repetidamente chamando a atenção para os prejuízos de toda a ordem causados às populações fronteiriças brasileiras por ações extremas do Itamaraty em relação à Venezuela, algumas das quais objetos de suspensão pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
Finalmente, fazemos votos para que, dando sequência à Nota do Presidente Rodrigo Maia, as duas Casas do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, guardiões da Constituição de 1988, exerçam com plenitude as atribuições constitucionais de velar para que a política internacional do Brasil obedeça rigorosamente no espírito e na letra aos princípios estatuídos no Artigo 4º da Constituição Federal."

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