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Ex-papa Bento 16 nega ter sido forçado a renunciar

Em um raro rompimento do silêncio desde que deixou o comando da Igreja Católica há quase um ano, o ex-papa Bento 16 qualificou especulações como "absurdas"

VATICAN CITY, VATICAN - JANUARY 06: Pope Benedict XVI celebrates the solemnity of the Epiphany in St. Peter's Basilica, on January 6, 2009 in Vatican City, Vatican. The pope adressed his speech to pilgrims and tourists stating his wish to encourage diplo (Foto: Gisele Federicce)
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Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO, 26 Fev (Reuters) - Em um raro rompimento do silêncio desde que deixou o comando da Igreja Católica há quase um ano, o ex-papa Bento 16 qualificou de "absurda" as especulações de que teria sido obrigado a abdicar.

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A lei eclesiástica diz que a renúncia pontifícia só é válida se o papa tomar a decisão com plena liberdade e isento de pressões alheias.

"Não há absolutamente nenhuma dúvida da validade da minha renúncia do ministério petrino (de Pedro)", disse o papa emérito, de 86 anos, em carta publicada nesta quarta-feira pelo site italiano Vatican Insider.

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"A única condição para a validade da minha renúncia é a completa liberdade da minha decisão. Especulações a respeito da sua validade são simplesmente absurdas", escreveu ele em resposta a um pedido do site para que comentasse as recentes especulações na imprensa italiana.

Bento 16 anunciou sua renúncia em 11 de fevereiro de 2013 e a efetivou em 28 de fevereiro, tornando-se o primeiro pontífice em 600 anos a deixar o cargo em vida.

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Na época, ele disse que estava renunciando por não ter mais força física e espiritual para comandar uma Igreja com 1,2 bilhão de seguidores.

Neste mês, por ocasião do primeiro aniversário do anúncio da renúncia, o jornal italiano Libero publicou uma longa reportagem reavivando as especulações de que Bento 16 pode ter sido forçado a renunciar por causa dos escândalos no Vaticano.

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Em 2012, o mordomo dele foi preso por divulgar documentos delicados, apontando corrupção entre prelados e irregularidades nas finanças da Santa Sé.

A imprensa italiana informou na época que o vazamento havia sido promovido por um grupo de prelados que desejava desacreditar Bento 16 e forçá-lo a renunciar. O Vaticano sempre negou isso.

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O ex-pontífice alemão vive praticamente recluso dentro de um antigo convento no Vaticano. O Libero insinuou que Bento 16 optou por continuar se vestindo de branco porque ainda se sente papa.

A respeito disso, o papa emérito respondeu: "Continuo a vestir batina branca e mantive o nome Bento por razões puramente práticas. No momento da minha renúncia, não havia outras roupas disponíveis. Seja como for, uso a batina branca de forma visivelmente diferente daquela como o papa (Francisco) a veste. Esse é mais um caso de especulação completamente infundada."

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