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‘Facebook russo’, rede social VK passa a ser controlada por estatal no país

A seguradora Sogaz, estatal parcialmente controlada por um amigo pessoal do presidente Vladimir Putin, comprou 57,3% das ações com direito a voto do VK

(Foto: Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin via REUTERS)
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Reuters - Uma estatal russa tomou o controle da maior rede social do país, a Vkontakte, considerada o "Facebook local", em mais uma ofensiva do presidente Vladimir Putin pelo controle da internet.

A seguradora Sogaz, pertencente à gigante estatal Gazprom, comprou 57,3% das ações com direito a voto do VK, grupo de internet que detém as redes sociais Vkontakte e Odnoklassniki e outras marcas online, incluindo os serviços de entrega de alimentos Delivery Club e Samokat.

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A Sogaz é parcialmente controlada pelo banqueiro Yuri Kovalchuk, a quem Putin já chamou publicamente de amigo pessoal.

As ações pertenciam à USM, holding do bilionário russo Alisher Usmanov, que anunciou a venda em um comunicado na última quinta-feira (2), sem revelar a quantia paga por elas.

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A USM afirmou ainda que deseja se concentrar mais em outras empresas de seu portfólio, que inclui setores como telecomunicações, metais e mineração.

A VK não respondeu a um pedido de comentário da Reuters. O grupo era conhecido como Mail.Ru até uma mudança de marca em outubro.

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A rede social Vkontakte é frequentemente apontada como a resposta da Rússia ao Facebook.

"A transação foi realizada nos termos do mercado", afirmou Alexei Miller, presidente do conselho da Sogaz e CEO da Gazprom, em um comunicado.

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A Rússia vem aumentando a pressão sobre as empresas estrangeiras de tecnologia, desacelerando o Twitter desde março e multando rotineiramente outras por violações de conteúdo.

O Google pagou mais de 32 milhões de rublos em multas neste ano, e Google, Twitter e Meta reduziram significativamente o número de postagens proibidas por Moscou em suas plataformas.

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A Rússia exigiu no mês passado que 13 empresas estrangeiras, principalmente companhias americanas de tecnologia, estejam oficialmente representadas em solo russo até o final de 2021 ou enfrentariam possíveis restrições ou até proibições definitivas.

Em 2019, duas leis que criminalizam as fake news e os insultos contra agentes do Estado geraram protestos no país e foram denunciadas por defensores da liberdade de expressão como um controle excessivo.​

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