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Fim da máfia da adoção de haitianos

Presidente o Haiti adota regra de acordo com a conveno de Haia para impedir adoes individuais ou privadas no pas

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247 - O presidente do Haiti, Michel Martelly, anunciou hoje que irá controlar os pedidos de adoção por intermédio de organizações reconhecidas e proibir as adoções individuais. Representantes de dez países, entre eles a França – nação que mais acolheu crianças haitianas em 2010, se reuniram hoje em Porto Príncipe para fazer um balanço do processo. Há um ano e meio, um seísmo violento destruiu o país e deixou vários orfãos.

Na reunião, cuja finalidade é retomar as adoções paralisadas, Michel Martelly se comprometeu a concluir, até o final do seu mandato de cinco anos, o processo de ratificação da convenção de Haia. Segundo as normas internacionais, adoções privadas e individuais são proibidas.

« Enquanto aguardamos a aprovação da lei, num espaço de tempo mais breve possível, eu pretendo impor um decreto presidencial que torne obrigatório a passagem dos pedidos de adoção por um organismo regulamentado, como prevê a convenção de Haia », declarou o presidente. Essa medida deverá impedir a máfia das adoções de haitianos que foi formada após a catástrofe. Muitas crianças foram levadas para a França sem a comprovação que os pais tinham de fato morrido ou sem autorização do processo.

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