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FMI alerta: mudança climática é uma ameaça significativa ao crescimento global

Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse em reunião com ministros da economia que os países devem garantir que os investimentos verdes sejam incluídos no dinheiro que estão gastando para conter a pandemia de Covid-19

EFE (Foto: EFE)
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WASHINGTON (Reuters) - A mudança climática representa uma séria ameaça ao crescimento global, disse a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta segunda-feira, ao fazer um apelo aos principais emissores do mundo a concordarem com um piso para os preços do carbono.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse a ministros da economia em reunião sobre mudança climática que os países também devem garantir que os investimentos verdes sejam incluídos no dinheiro que estão gastando para conter a pandemia de Covid-19 e mitigar seu impacto econômico.

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Ao fazer isso, afirmou ela, poderiam impulsionar o produto interno bruto global em 0,7% em média nos primeiros 15 anos de recuperação.

“Mesmo enquanto estamos no meio da crise de Covid, devemos nos mobilizar para evitar a crise climática”, disse Georgieva em uma reunião de ministros da economia de 52 países que trabalham para integrar as mudanças climáticas em suas políticas econômicas.

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O grupo, criado em abril de 2019 e liderado pelos ministros do Chile e da Finlândia, realizou um encontro virtual na segunda-feira, paralelamente às reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial.

China e Estados Unidos, os maiores emissores mundiais de gases que retêm calor, não fazem parte da coalizão. Juntos, eles respondem por 43% das emissões mundiais.

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“A evidência é clara: a mudança climática é uma ameaça profunda ao crescimento e à prosperidade. E as políticas macroeconômicas são centrais para a luta contra a mudança climática”, disse ela.

Segundo Georgieva, pesquisa do FMI mostrou que medidas estratégicas poderiam ajudar a alcançar emissão líquida zero até 2050, apesar da pandemia, mas é imperativo que os países reservem parte dos 12 trilhões de dólares em estímulos fiscais para investimentos verdes.

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A precificação do carbono deve estar no centro da estratégia, disse ela, acrescentando: “É fundamental fazer a implementação certa, inclusive para proteger as pessoas e setores vulneráveis para garantir uma transição justa”.

Expressando preocupação de que a estrutura atual do acordo de Paris não proporcionaria a necessária redução de 25% a 50% das emissões na próxima década, Georgieva pediu aos principais emissores que adotem um piso para o preço do carbono, o que poderia abrir caminho para um consenso global.

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