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      Forças de Israel matam palestino em meio a confrontos

      Tropas israelenses mataram um palestino a tiros nesta terça-feira na Cisjordânia ocupada, um dia depois que agressores palestinos mataram um soldado israelense e uma mulher a facadas em ataques que despertaram o temor de um novo levante

      Funeral do palestino de 21 anos que, segundo médicos, foi morto por tropas israelenses durante confrontos, no campo de refugiados Arroub, em Hebron, na Cisjordânia, nesta terça-feira. 11/11/2014 REUTERS/Ammar Awad (Foto: Gisele Federicce)
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      Por Jeffrey Heller

      JERUSALÉM (Reuters) - Tropas de Israel mataram um palestino a tiros nesta terça-feira na Cisjordânia ocupada, um dia depois que agressores palestinos mataram um soldado israelense e uma mulher a facadas em ataques que despertaram o temor de um novo levante.

      O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel tentará esmagar a espiral de violência ao impor punições mais duras, mobilizar mais forças e destruir as casas dos responsáveis pelos ataques.

      "Temos derrotado o terrorismo até agora e devemos fazê-lo novamente", disse Netanyahu em discurso televisionado nacionalmente após consulta com chefes de segurança.

      O ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, disse que a violência não foi organizada e que não está claro se levará a uma Intifada, como a última revolta palestina que começou mais de uma década atrás e minguou em 2005.

      O Exército afirmou que soldados mataram um palestino de 21 anos em um campo de refugiados depois de serem atacados por uma multidão empunhando coquetéis incendiários e pedras. Moradores disseram que ele estava no telhado, longe dos combates, quando foi alvejado.

      Confrontos também irromperam em pelo menos duas outras áreas da Cisjordânia, onde o Exército afirmou que soldados dispararam e feriram dois palestinos.

      A violência despertou o medo de que uma nova revolta esteja fervilhando, e o gabinete de segurança de Israel se reuniu para avaliar a situação.

      "Não estamos vendo as massas tomando as ruas. Estamos vendo, em certos lugares, jovens recorrendo ao terrorismo primitivo e agressores isolados", declarou Yaalon a repórteres. "De que chamamos isso? Vamos esperar e ver como se desenvolve. Está claro que há uma escalada".

      Com o aumento na violência, os israelenses se perguntam se terão que voltar a se preocupar com a segurança no cotidiano.

      "Esta é a mesma trilha sonora que todos lembramos dos dias da Intifada: você nem absorveu o atentado terrorista da manhã e já está chafurdando no seguinte", escreveu o analista de assuntos militares Alex Fishman no jornal Yedioth Ahronot.

      O último levante palestino levou a um surto de ataques suicidas em Israel e operações militares esmagadoras em cidades palestinas.

      (Reportagem adicional de Maayan Lubell e Noah Browning)

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