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Fracasso na contraofensiva da Ucrânia pode levar a uma 'derrota devastadora' do Ocidente, alerta especialista do Reino Unido

Especialista prevê possíveis concessões territoriais à Rússia e perspectivas sombrias para os esforços militares da Ucrânia

(Foto: Alexander Ermochenko/Reuters)
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TASS - O governo de Kiev, apoiado pelo Ocidente, pode ser forçado a concordar em fazer concessões territoriais à Rússia, o que significaria sua "derrota devastadora", alertou Robert Clark, especialista do Civitas think tank sediado em Londres, em um artigo de opinião para o The Daily Telegraph. "Se Kiev falhar em suas tentativas de dividir essa ponte terrestre e retomar grande parte de seu território até o inverno, é provável que as chamadas vozes por concessões territoriais prevaleçam - não apenas na Ucrânia, mas também em capitais ocidentais, à medida que a 'fadiga de guerra' começa a afetar, os estoques internacionais de equipamentos e munições se esgotam e os políticos começam a se preocupar com os orçamentos domésticos antes das eleições nacionais", afirmou Clark, acrescentando que "os governos do Ocidente devem se preparar para a perspectiva sombria de concessões territoriais".

Em sua opinião, a "contraofensiva planejada há muito tempo, agora em seu segundo mês, encontrou vários problemas, incluindo o fato de que Kiev ainda está esperando aproximadamente metade do equipamento militar ocidental prometido no início do ano". "Está sendo uma batalha incrivelmente difícil para os ucranianos", continuou o especialista. "Esse esforço extenuante sempre levaria mais tempo do que o público internacional ocasionalmente impaciente estava disposto a esperar." O analista acrescentou que "o fator que não está ao lado deles [ucranianos] é o tempo". "Os combates começarão a diminuir gradualmente com o inverno rigoroso, prejudicando a capacidade das tropas de conduzir guerras de alta intensidade. Isso dará ainda mais tempo para a Rússia fortalecer suas defesas, como fez no último inverno", escreveu Clark. "Nesse ponto, no Ocidente, todos os olhos estarão voltados para as próximas eleições nos EUA, com mais atenção política desviada para as eleições gerais no Reino Unido. Kiev sabe que possui uma janela de oportunidade reduzida para aproveitar sua iniciativa no campo de batalha e recuperar o máximo de território possível.

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