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França contrata caminhões de lixo para limpar Paris para a Euro 2016

Autoridades francesas enviaram caminhões privados para retirar o lixo acumulado e empilhado nas ruas de Paris, além de dizer aos funcionários grevistas do setor público que não terão permissão de atrapalhar a Euro 2016; a Euro 2016 começa nesta sexta-feira 10, com 1,5 milhão de torcedores estrangeiros esperando para se juntar a pelo menos um milhão de franceses no festival esportivo que dura um mês

Autoridades francesas enviaram caminhões privados para retirar o lixo acumulado e empilhado nas ruas de Paris, além de dizer aos funcionários grevistas do setor público que não terão permissão de atrapalhar a Euro 2016; a Euro 2016 começa nesta sexta-feira 10, com 1,5 milhão de torcedores estrangeiros esperando para se juntar a pelo menos um milhão de franceses no festival esportivo que dura um mês (Foto: Paulo Emílio)

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Reuters - Autoridades francesas enviaram caminhões privados de coleta de lixo para retirar pilhas de dejetos das ruas de Paris nesta sexta-feira, e disseram aos funcionários grevistas do setor público que não terão permissão de atrapalhar a Euro 2016.

Os olhos do continente estão voltados para a França, à medida que a Euro 2016 começa mais tarde nesta sexta-feira, com 1,5 milhão de torcedores estrangeiros esperados para se juntar a pelo menos um milhão de franceses no festival esportivo que dura um mês.

"Todo o lixo será retirado, começando agora, hoje", disse a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, acrescentando que cerca de 50 caminhões foram enviados durante a noite e mais 30 na manhã de sexta-feira para se livrar do lixo que estava empilhado por conta da greve dos garis. "Obviamente irá demorar alguns dias".

Preocupado com danos à imagem internacional da França, o ministro do Transporte, Alain Vidalies, disse que condutores de trens serão forçados a garantir transporte público para torcedores caso necessário.

O ministro e a prefeita de Paris conversaram horas antes da partida de início do torneio, que é uma oportunidade de tentar mostrar a habilidade do país organizar sem problemas um grande evento internacional, mesmo após ataques militantes mortais em novembro.

"Não haverá mais negociações. Não há motivo para continuar a greve caso não seja por razões políticas", disse Vidalies.

As disputas foram iniciadas por planos do governo de tornar contratação e demissão mais fáceis com uma nova reforma trabalhista, que o primeiro-ministro Manuel Valls disse repetidamente que não irá retirar.

O primeiro jogo da Euro será entre França e Romênia, às 14h (horário de Brasília) desta sexta-feira.

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