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França fica no Mali até que estabilidade seja restaurada

Chefes da Defesa dos países da África Ocidental estudam o envio de 3,3 mil soldados regionais ao país, previsto em um plano de intervenção apoiado pela Organização das Nações Unidas

França fica no Mali até que estabilidade seja restaurada (Foto: STRINGER)
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Reuters - A França vai terminar sua intervenção no Mali assim que a estabilidade voltar ao país da África Ocidental, disse nesta terça-feira o presidente francês, François Hollande, levantando o prospecto de uma operação prolongada e cara contra rebeldes ligados à Al Qaeda.

A França enviou centenas de soldados ao Mali e vem lançando ataques aéreos desde sexta-feira na metade norte do país, onde Estados regionais e ocidentais temem que possa se tornar uma base para ataques de militantes islâmicos na África e na Europa.

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Milhares de soldados africanos estão prontos para assumir o controle da ofensiva, mas exércitos regionais lutam para acelerar a operação, prevista só para daqui a alguns meses, que foi introduzida pela campanha de bombas da França, cujo objetivo era parar um avanço rebelde sobre uma cidade estratégica na semana passada.

"Temos um objetivo. Garantir que quando sairmos, quando terminarmos nossa intervenção, Mali estará segura, com autoridades legítimas e um processo eleitoral e sem terroristas ameaçando o seu território", disse Hollande em entrevista coletiva de imprensa durante visita aos Emirados Árabes Unidos.

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O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, que acompanhava Hollande, disse que a ofensiva contra os rebeldes do Mali poderia levar algum tempo e que o nível atual de envolvimento francês poderia durar semanas. As eleições, no entanto, levarão meses para serem organizadas.

Aviões franceses atingiram rebeldes com bombardeios e uma coluna de dezenas de veículos blindados franceses andava pela empoeirada capital ribeirinha de Bamako durante a noite, elevando para cerca de 750 o número de soldados franceses no Mali.
Paris disse que planeja enviar 2.500 soldados para a sua ex-colônia para incrementar o Exército do Mali e trabalhar com a força de intervenção fornecida pelos Estados da África Ocidental.

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Chefes da Defesa dos países da África Ocidental se reuniram em Bamako nesta terça-feira para aprovar planos de acelerar o envio de 3.300 soldados regionais, previstos em um plano de intervenção apoiado pela Organização das Nações Unidas e que será liderado pelos africanos.

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