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França recua de proibição de manifestação em Paris

Governo da França disse que centrais sindicais podem realizar uma manifestação em Paris depois de ter orientado a polícia a proibir a marcha, voltando atrás devido às críticas de líderes sindicais e de dissidentes do governista Partido Socialista; horas mais cedo, o chefe da polícia de Paris havia afirmado "não ter escolha além de proibir a manifestação" por razões de segurança depois que as centrais se recusaram a protestar em uma grande praça, e não pelas ruas da capital francesa

Governo da França disse que centrais sindicais podem realizar uma manifestação em Paris depois de ter orientado a polícia a proibir a marcha, voltando atrás devido às críticas de líderes sindicais e de dissidentes do governista Partido Socialista; horas mais cedo, o chefe da polícia de Paris havia afirmado "não ter escolha além de proibir a manifestação" por razões de segurança depois que as centrais se recusaram a protestar em uma grande praça, e não pelas ruas da capital francesa (Foto: Paulo Emílio)

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Reuters - O governo da França disse nesta quarta-feira que centrais sindicais podem realizar uma manifestação em Paris depois de ter orientado a polícia a proibir a marcha, voltando atrás devido às críticas de líderes sindicais e de dissidentes do governista Partido Socialista.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, disse que ordenou pessoalmente a interdição, mas que decidiu permitir o protesto na quinta-feira depois de uma reunião de emergência com sindicalistas na qual se chegou a um consenso sobre o local da manifestação.

"Nenhuma violência será tolerada", disse Cazeneuve.

Horas mais cedo, o chefe da polícia de Paris havia afirmado "não ter escolha além de proibir a manifestação" por razões de segurança depois que as centrais se recusaram a protestar em uma grande praça, e não pelas ruas da capital francesa.

A proibição teria sido a primeira a impedir uma passeata organizada por uma central sindical desde 1962.

Os episódios de violência ocorridos às margens dos protestos vêm pressionando uma força policial já sobrecarregada com as exigências do estado de emergência vigente no país desde os ataques de militantes islâmicos em Paris em novembro e as brigas de torcedores na Euro 2016.

A decisão inicial de impedir a marcha desencadeou o repúdio imediato de parlamentares de todo o espectro político e tensões dentro da dividida legenda governista.

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