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França tem o mercado de halal mais avançado da Europa

Grandes varejistas como o Carrefour j possuem marcas prprias de produtos fabricados seguindo os preceitos islmicos;a nova onda agora so os cosmticos para muulmanas

França tem o mercado de halal mais avançado da Europa (Foto: Divulgação)
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Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris – Os candidatos da direita à presidência da França criaram nas últimas semanas uma intensa polêmica contra a comercialização dos produtos halal, produzidos segundo os preceitos islâmicos. Apesar disso, os fabricantes encaram o futuro com confiança. "É um tema foco na época de eleição, mas o negócio continua", afirma Antoine Bonnel, diretor da feira Paris Halal Expo, que chegou a sua 9ª edição essa semana. No mundo, este mercado representa 455 bilhões de euros, ou 16% da indústria alimentícia, segundo a consultoria Ecofin.

Com potencial de 5 a 7 milhões de consumidores, a França é o mercado halal mais "avançado" na Europa. "Na Alemanha e na Holanda, os distribuidores ainda se questionam se não irão chocar seus consumidores cristãos oferecendo halal nas prateleiras", diz Antoine Bonnel. Os grandes varejistas franceses, no entanto, já descobriram o potencial deste mercado. Assim como o Carrefour, as redes lançaram suas próprias linhas. Gigantes do setor, como Fleury Michon, Knorr ou Liebig, chegaram para competir com marcas estabelecidas no segmento halal como Dounia ou Medina. De acordo com a consultoria Solis, esse movimento gerou um acréscimo de 10% nas vendas em 2011. Uma progressão considerada alta em um mercado concentrado em 80% nos açougues.

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Mas a indústria halal não se resume aos alimentos. Um nicho ainda não muito explorado e muito promissor na França são os produtos de beleza certificados sem alcool, nem extratos de animais, fabricados para mulheres muçulmanas. Segundo um estudo da universidade da Malásia, eles geram uma receita de 3 bilhões de euros em todo o mundo, especialmente na Malásia, Indonésia e Arábia Saudita. Um valor bastante baixo, o que reflete ainda a desconfiança do mundo muçulmano em relação a procedência desses produtos.

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