G7 intensifica sanções anti-Rússia e busca reduzir dependência da China
O documento também reafirmou a necessidade de paz e estabilidade no Estreito de Taiwan

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Líderes do G7 concordaram nesta sexta-feira em endurecer as sanções contra a Rússia, enquanto um rascunho de comunicado a ser divulgado após suas conversas na cidade japonesa de Hiroshima enfatizou a necessidade de reduzir a dependência do comércio com a China.
Os líderes do Grupo dos Sete (G7), que se juntarão neste fim de semana ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeram restringir quaisquer exportações para a Rússia que possam ajudá-la em seu esforço militar contra Kiev.
"Isso inclui exportações de maquinário industrial, ferramentas e outras tecnologias que a Rússia usa para reconstruir sua máquina de guerra", disseram eles em um comunicado conjunto, acrescentando que os esforços continuarão a restringir as receitas russas de seu comércio de metais e diamantes.
Sobre a China, eles devem concordar que seu status de segunda maior economia do mundo significa que não há alternativa a não ser buscar cooperação, disse um rascunho inicial do comunicado final visto pela Reuters.
"Nossas abordagens políticas não são projetadas para prejudicar a China, não procuramos impedir o progresso e o desenvolvimento econômico da China", disse o documento, que ainda está sujeito a mudanças.
O esboço, no entanto, pediu medidas para "reduzir dependências excessivas" em cadeias de suprimentos críticas e combater o que chamam de "práticas malignas" na transferência de tecnologia e divulgação de dados.
O documento também reafirmou a necessidade de paz e estabilidade no Estreito de Taiwan e pediu a China que pressione a Rússia a interromper a guerra na Ucrânia.
Os membros do G7 -- Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Itália -- também devem debater estratégias sobre o conflito na Ucrânia, que não dá sinais de abrandamento.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, que representa Hiroshima na câmara baixa do Parlamento do Japão, disse que escolheu a cidade para a cúpula para concentrar a atenção no controle de armas.
Hiroshima e outra cidade japonesa, Nagasaki, foram destruídas por ataques nucleares dos EUA há 78 anos.
O G7 reafirmou sua condenação ao que chamou de "agressão" da Rússia e prometeu mais apoio à Ucrânia, em termos militares e ajuda financeira para sua economia abalada pela guerra.
Zelensky comparecerá à cúpula no domingo, disseram duas autoridades envolvidas no evento, recusando-se a ser identificadas devido à sensibilidade do assunto. (Com Reuters).
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247