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      Garcia: decisão sobre Venezuela foi unânime

      Assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia nega que o Uruguai tenha se oposto à entrada da Venezuela no Mercosul, como disse o chanceler uruguaio Luis Almagro; o assessor diz ter conversado com o presidente Mujica para confirmar posição

      Garcia: decisão sobre Venezuela foi unânime (Foto: Edição/247)
      Gisele Federicce avatar
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      Blog do Planalto - O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou hoje (2) que a entrada da Venezuela no Mercosul foi uma decisão unânime dos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, durante reunião do bloco realizada na última sexta-feira (29) em Mendoza, na Argentina.

      "Nós não fizemos pressão sobre nenhum país, até porque não é o estilo da presidenta Dilma Rousseff fazer pressão. A decisão foi tomada pelos três presidentes, foi uma decisão unânime, foi uma decisão que refletiu um consenso político. Portanto, não corresponde a tese de que teríamos algum tipo de pressão sobre qualquer governo", afirmou o assessor.

      Segundo Garcia, a decisão tomada durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul de suspender o Paraguai até abril de 2013, quando ocorrem as eleições presidenciais naquele país, e aprovar o ingresso da Venezuela no bloco foi fortemente amparada por critérios jurídicos. O assessor negou ainda informações de uma suposta pressão do Brasil sobre o Uruguai para permitir a entrada da Venezuela no Mercosul.

      "A decisão de incluir a Venezuela a partir do dia 31 de julho foi proposta pelo presidente Mujica. Eu conversei com ele agora há pouco e ele confirmou não só isso, como confirmou que essa será a posição do Uruguai. Então eu queria deixar isso claro. Da nossa parte, não houve imposição ou pressão. Isso não corresponde ao estilo da política externa brasileira e menos ainda da presidenta", disse Garcia.

      Sobre a suspensão do Paraguai do bloco, Garcia afirmou que as sanções serão apenas políticas. Segundo ele, não haverá sanções econômicas ao Paraguai e todos os compromissos no âmbito do bloco serão mantidos, inclusive o de financiamento da construção de uma linha de transmissão de energia entre Itaipu e Assunção, capital do Paraguai. Garcia disse também que o governo brasileiro apreciou a decisão da Venezuela de manter o fornecimento de Petróleo ao Paraguai.

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