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    Governo do Egito confirma ao menos 278 mortos

    Forças de segurança acabaram nesta quarta-feira 14 com um acampamento de milhares de manifestantes que defendem o presidente deposto Mohamed Mursi, matando muitas pessoas, no dia mais violento das últimas décadas no maior país árabe do mundo

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    247 - Forças de segurança do Egito acabaram nesta quarta-feira com um acampamento de milhares de manifestantes que defendem o presidente deposto Mohamed Mursi, matando muitas pessoas, no dia mais violento das últimas décadas no maior país árabe do mundo.

    De acordo com o Ministério da Saúde, ao menos 278 pessoas foram mortas, tanto no Cairo como em confrontos que se espalharam por outras cidades do país. A Irmandade Muçulmana, grupo de Mursi, descreveu o episódio como um "massacre".

    As forças de segurança agiram durante a madrugada para acabar com um acampamento de seis semanas no Cairo de apoiadores de Mursi. As tropas abriram fogo contra os manifestantes.

    A tropa de choque da polícia, usando máscaras de gás, aproximou-se agachada atrás de veículos blindados pelas ruas ao redor da mesquita Rabaa al-Adawiya, no nordeste do Cairo, onde milhares de apoiadores de Mursi mantinham uma vigília.

    "Eles continuaram a disparar contra os manifestantes, mesmo quando pediam para parar", disse à Reuters o professor Saleh Abdulaziz, de 39 anos, enquanto estancava um sangramento na cabeça.

    Com Reuters

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