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Governo golpista e partido de Morales fecham acordo para novas eleições na Bolívia

"Hoje é um dia histórico, no qual fomos capazes de chegar a um acordo entre oposição e governo com o objetivo principal de realizar novas eleições o mais rápido possível, para pacificar nosso país e acima de tudo defender a democracia", disse a presidente do Senado, Mónica Eva Copa Murga, integrante do MAS, partido de Evo Morales

(Foto: REUTERS)
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Sputinik – O governo interino da Bolívia e parlamentares do Movimento para o Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, chegaram a um acordo para convocar novas eleições e tentar pôr fim à crise no país. 

Em uma sessão durante a noite de quinta-feira (14), a presidente do Senado, Mónica Eva Copa Murga, integrante do MAS, disse que houve um entendimento para a realização de um novo pleito. 

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"Hoje é um dia histórico, no qual fomos capazes de chegar a um acordo entre oposição e governo com o objetivo principal de realizar novas eleições o mais rápido possível, para pacificar nosso país e acima de tudo defender a democracia", disse a parlamentar, que tinha sido confirmada no cargo um pouco mais cedo. 

MAS retomou controle do Congresso

O Movimento para o Socialismo conseguiu nesta quinta-feira retomar o controle do parlamento. Além de Copa, outro membro do MAS, Sergio Choque, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados. 

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A senadora pediu para as Forças Armadas tratarem os grupos indígenas que protestam nas ruas com respeito. "Vamos nos livrar das posições radicais, o que nosso país está buscando agora é paz", complementou. 

Também nesta quinta-feira, a autoproclamada presidente interina, Jeanine Áñez, disse que queria dialogar com representantes do MAS. No entanto, ela frisou que Morales não poderia participar de novas eleições para buscar um quarto mandato, fato que segundo ela gerou a crise vivida hoje na Bolívia. 

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Copa pode agora convocar uma sessão bicameral para a Assembleia Plurinacional reconhecer oficialmente a renúncia de Morales, apresentada no domingo (10) após semanas de protestos e confrontos que começaram depois dele ser reeleito para um quarto mandato no pleito de 20 de outubro. 

Morales diz que voltará se sua renúncia não for aceita

Em entrevista para o jornal El Universal, Morales, que está exilado no México, disse que retornaria ao país caso o Congresso não aprove sua carta de renúncia. Entregue para Áñez e acatada pelo Corte Suprema, inicialmente os parlamentares do MAS estavam boicotando as sessões no Senado e na Câmara e a questão não foi votada. 

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"Minha carta de renúncia está na Assembleia. Se Assembleia não aceitá-la, eu retornarei. No momento, sinto que sou capaz de apaziguar a Bolívia", afirmou Morales.

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