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Grupo de Puebla pede renúncia de Luis Almagro da OEA após eleição na Bolívia

"O papel que desempenhou na desestabilização democrática da Bolívia e as relações exclusivas que mantém com outros países da região impossibilitam que continue exercendo o papel de mediador, diz o coletivo formado por ex-presidentes latino-americanos sobre o secretário-geral da OEA

Luis Almagro (Foto: Reuters)
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247 - O Grupo de Puebla, coletivo formado por vários ex-presidentes de países da América Latina e lideres regionais, pediu nesta terça-feira (21) a renúncia do secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, do cargo, após as eleições presidenciais na Bolívia que elegeram Luis Arce em primeiro turno. 

Em nota assinada por ex-presidentes como Dilma Rousseff, Ernesto Samper, Rafael Correa, José Luis Zapatero e Fernando Lugo, o grupo destacou o envolvimento da OEA no golpe que destituiu o presidente Evo Morales do cargo nas eleições presidenciais de 2019. 

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"Diante dessas evidências, fica claro que a liderança regional do Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, está seriamente questionada. O papel que desempenhou na desestabilização democrática da Bolívia e as relações exclusivas que mantém com outros países da região impossibilitam que continue exercendo o papel de mediador e facilitador democrático que deveria desempenhar à frente de tão importante posição. Sua saída ajudará a restaurar a paz na região e reativar a integração regional que tem faltado em tempos de pandemia", diz o Grupo de Puebla. 

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

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Os resultados da recente eleição na Bolívia, com um triunfo retumbante da opção MAS-IPSP, liderada por Luis Arce, com mais de 20% de diferença com o candidato Carlos Mesa, confirmaram de forma confiável o que vários estudos de centros As investigações internacionais indicaram nos últimos meses: que não houve fraude nas eleições de outubro de 2019 e que Evo Morales deveria ter sido empossado como legítimo Presidente da Bolívia se a OEA, na qualidade de Observador, não tivesse ignorado essas eleições.

Além disso, o questionamento eleitoral da OEA desencadeou uma situação de violência política e social, que culminou em um golpe e na conseqüente renúncia do Presidente Evo Morales, que assim preservou a paz social e salvou sua vida, com o apoio do Grupo de Puebla, indo para o exílio no México e depois na Argentina.

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Além disso, na primeira análise dos resultados nas seções eleitorais apontados pela OEA, como exemplos de fraudes nas últimas eleições, se ratifica o triunfo do MAS-IPSP, ainda que desta vez com um percentual superior ao de outubro passado .

Diante dessas evidências, fica claro que a liderança regional do Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, está seriamente questionada. O papel que desempenhou na desestabilização democrática da Bolívia e as relações exclusivas que mantém com outros países da região impossibilitam que continue exercendo o papel de mediador e facilitador democrático que deveria desempenhar à frente de tão importante posição. Sua saída ajudará a restaurar a paz na região e reativar a integração regional que tem faltado em tempos de pandemia.

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Dilma Rousseff
Ernesto Samper
Rafael Correa
José Luis Zapatero
Fernando Lugo
Hugo Martínez
Mónica Xavier
Clara López
Gabriela Rivadeneira
Aída García Naranjo
Iván Cepeda
Carlos Sotelo
Karol Cariola
Fernando Haddad
Esperanza Martínez
Celso Amorim
Ricardo Patiño
Ana Isabel Prera
Alejandro Navarro
Veronika Mendoza
Jorge Adriana
Carlos Ominamiiana
Salvatierra
Marco Enriquez-Ominami
Camilo Lagos

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