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Guerra comercial dos EUA passa a mirar Ruanda, um dos países mais pobres do mundo

Os EUA estão dispostos a iniciar uma guerra comercial com Ruanda, um pequeno país da África subsaariana, cujo PIB é de apenas US$ 9 bilhões, o que equivale a 0,0004% do peso da economia norte-americana; conflito começou devido à intenção de Ruanda de aumentar a produção local de roupas e reduzir a importação de roupas usadas do exterior; volume de exportação de roupas usadas dos EUA para Ruanda se resume a apenas US$ 17 milhões

Guerra comercial dos EUA passa a mirar Ruanda, um dos países mais pobres do mundo (Foto: Reuters)
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Sputnik - Os Estados Unidos estão dispostos a iniciar uma guerra comercial com Ruanda, um pequeno país da África subsaariana, cujo PIB é de apenas US$ 9 bilhões (R$ 34,7 bilhões), o que equivale a 0,0004% do peso da economia norte-americana.

O conflito começou devido à intenção de Ruanda de aumentar a produção local de roupas. Para isso, o governo do país africano decidiu reduzir a importação de roupas usadas do exterior, elevando as tarifas dos atuais 0,25 centavos de dólar por quilo para US$ 2,50 (R$ 9,6).

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O volume de exportação de roupas usadas dos EUA para Ruanda se resume a apenas US$ 17 milhões (R$ 65,8 milhões). No entanto, a decisão de aumentar as tarifas sobre as roupas de segunda mão irritou a administração de Trump. Em março de 2018, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA advertiu que Ruanda perderia alguns benefícios advindos da Lei de Crescimento e Oportunidade para África, que rege a legislação comercial de Washington para o continente.

"As resoluções do presidente [Donald Trump] reafirmaram seu compromisso de fazer cumprir nossas leis comerciais e garantir a justiça em nossas relações econômicas", ressaltou Curtis Joseph Mahoney, vice-diretor do Escritório de Comércio dos EUA.

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O país subsaariano se recusou a reverter as obrigações impostas dentro do prazo de 60 dias exigido pelo executivo norte-americano. O presidente de Ruanda, Paul Kagame, disse à imprensa que, para ele, "tomar a decisão foi algo simples".

"Estamos em uma situação em que temos que escolher: ser um receptor de roupas usadas ou fomentar nossas indústrias têxteis", explicou.

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