Guerra comercial entre EUA e China afeta Canal do Panamá
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China está reduzindo o movimento de navios que atravessam o Canal do Panamá
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Prensa Latina - A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China está reduzindo o movimento de navios que atravessam o Canal do Panamá.
Segundo um recente relatório do Ministério de Economia e Finanças, estas tensões e outras situações geradas no mundo debilitam atualmente as atividades da centenária rota e do setor portuário do país.
Dados da entidade governamental refletem que desde março de 2019 há uma marcada tendência à baixa na carga que atravessa a via interoceânica.
O estudo do MEF também refere que em fevereiro deste ano se registrou um pico máximo de crescimento no movimento de contêineres, o que não se repetiu nos meses seguintes, quando a curva começou a declinar.
Recentemente o administrador da Autoridade do Canal do Panamá, Jorge Luis Quijano, reconheceu o impacto da guerra comercial entre Estados Unidos e China, pois ainda que as projeções para o ano fiscal se mantenham, o montante de dinheiro arrecadado por esta situação será menor.
De acordo com Quijano, o orçamento para o próximo ano fiscal do canal, de 1º de outubro de 2019 a 30 de setembro de 2020, sofreu ajustes como resultado dessa situação.
Em meados de junho do ano passado, a China foi deslocada pelo Japão como o segundo maior cliente em transporte de carga no canal.
Pelo canal do Panamá cruza cerca de seis por cento do comércio mundial, ao mesmo tempo em que a via liga mais de 140 rotas marítimas e 1.700 portos em 160 países.
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