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Mundo

‘Imperialismo sai derrotado da eleição na Bolívia’, avalia professor Lejeune Mirhan

“A pequenina Bolívia nesse momento interfere nas eleições nos Estados Unidos e vai refletir profundamente no rumo deste governo brasileiro”, disse ainda à TV 247 o cientista político e analista internacional. Assista

Lejeune Mirhan, David Choquehuanca e Luis Arce (Foto: Reprodução/Twitter)
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247 - O professor, cientista político e analista de política internacional Lejeune Mirhan disse à TV 247 que a vitória acachapante de Luis Arce na Bolívia pelo MAS, partido de Evo Morales, é um “golpe de morte” na direita mundial e no imperialismo. “A pequenina Bolívia nesse momento interfere nas eleições nos Estados Unidos e vai refletir profundamente no rumo deste governo brasileiro”, falou.

Mirhan disse ainda que o Chile, que vive sob fortes protestos novamente, ganha mais força contra seu presidente, Sebastián Piñera, com a vitória boliviana, assim como acontecerá nas eleições municipais brasileiras. “A Bolívia contagia o Chile, o Chile nos contagia aqui no Brasil, nos dá essa injeção de ânimo. Nós vamos viver um novo momento, o imperialismo saiu machucado desse processo, ainda mais fraco. São esses sinais que eu tenho apontado como sinais da nova era, da multipolaridade, da consolidação de um outro mundo sem um país hegemônico que queira dominar o mundo inteiro. Isso vai refletir no Brasil, vai refletir nas eleições aqui nas capitais”. 

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O professor afirmou ainda que caso Joe Biden vença a eleição norte-americana contra Trump, representante da extrema direita mundial, Jair Bolsonaro, apoiador incondicional de Trump, ficará em uma situação complicada, já que não mantém boas relações com os países vizinhos. “Se Biden vencer, este que se apresenta aqui em nosso País como nosso presidente vai ficar em uma saia justíssima. Ele brigou com todos os seus vizinhos, especialmente Argentina e Venezuela, agora não sei se vai brigar com a Bolívia. Então eu sinto que se se confirma a vitória do Biden nos Estados Unidos, a direita sofre um golpe de morte, mundialmente falando”.

“O Bolsonaro não é levado a sério nem pela turma da extrema direita, ele constrange até gente desse campo mais conservador. Mesmo no subcontinente aqui, sul, onde em vários países houve retrocesso, as pessoas querem ficar longe. Mundialmente ele é motivo de chacota, de piada, e infelizmente o Brasil vai junto”, completou.

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Mirhan também ressaltou que a derrota dos golpistas na Bolívia representa ainda um empecilho para empresas de tecnologia, que buscam lítio no território boliviano a qualquer custo para a produção de baterias. “Hoje a disputa entre as empresas de celular já não é mais por quem apresenta, oferece o maior número de recursos e acessórios, é pela bateria que dura mais tempo, essa é a grande disputa. Você não pode no meio do dia ficar sem bateria e correr atrás de um fio. Então o lítio é estratégico. A repercussão do resultado da Bolívia, um país menor do que Cuba, é de uma dimensão que nós ainda não aquilatamos porque vai criando uma corrente contracíclica de opinião que vai fortalecendo este campo com os ensinamentos que a esquerda boliviana apresenta para toda a esquerda latinoamericana”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à análise de Lejeune Mirhan na íntegra:

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