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Indonésia apresenta iniciativa de paz para a Ucrânia, mas Kiev diz que "soa como um plano russo"

Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, descartou o plano da Indonésia

Oleksii Reznikov
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Télam - A Indonésia apresentou neste sábado (3) uma iniciativa de paz na Ucrânia que implica um cessar-fogo "nas posições atuais", a intervenção das forças das Nações Unidas e referendos "nas zonas em disputa", mas foi rapidamente rejeitada por Kiev, que qualificou a proposta de "estranha" e observou que "parece um plano russo".

No 'Shangri-La Dialogue' que decorre em Cingapura, o ministro da Defesa indonésio, Prabowo Subianto, propôs a implementação de um cessar-fogo "nas posições atuais" e a criação de zonas desmilitarizadas com observadores e forças de manutenção da paz da ONU.

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O responsável do país do Sudeste Asiático e membro do G20 sugeriu ainda que a ONU organize um "referendo sobre as áreas em disputa". "Estou apresentando um plano de resolução de conflitos", disse Subianto, acrescentando: "Não estou dizendo quem está certo ou quem está errado". 

Diante disso, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, rejeitou a proposta: "Parece um plano russo, não um plano indonésio". "Não precisamos que este mediador venha até nós [com] este estranho plano", acrescentou, citado pela agência de notícias AFP.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, também manifestou reservas à proposta para enfrentar a invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. "Temos que trazer a paz para a Ucrânia", mas deve ser uma "paz justa, não uma paz de rendição", disse ele.

A Indonésia, um defensor da diplomacia não-alinhada, já tentou desempenhar um papel de mediador antes. O presidente Joko Widodo se reuniu no ano passado com os líderes de Ucrânia e Rússia, durante visitas a Kiev e Moscou. A Indonésia votou a favor de uma resolução da ONU condenando a invasão russa da Ucrânia, mas não aplicou sanções econômicas contra Moscou.

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