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Intensifica-se na Bolívia perseguição política a sindicalistas

Organizações de direitos humanos alertaram para o ressurgimento da perseguição política contra sindicatos e movimentos sociais na Bolívia, depois que o Ministério Público do país anunciou na quinta-feira que havia recebido 33 ações judiciais por processos criminais contra lideranças desses setores

Governo golpista de Jeanine Añez promove perseguição política a sindicalistas
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247 - Ações de perseguição política têm sido movidas na Bolívia contra sindicalistas devido à recente greve geral ocorrida no país, que incluiu o fechamento de estradas para exigir lisura e seriedade do processo eleitoral. 

De acordo com o correspondente da Telesur na Bolívia, Freddy Morales, esse surto de perseguição se caracteriza por ocorrer após negociações de diálogo e acordos de pacificação patrocinados por organismos internacionais.

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A greve ordenada pela Central Obrera Boliviana (COB) e por diversas organizações sociais chegou a um acordo político, cujos fiadores internacionais são as Nações Unidas e a União Europeia, para as eleições a serem realizadas este ano. No entanto, o acordo deu lugar à perseguição contra os líderes.

O procurador-geral da Bolívia, Juan Lanchipa, informou nesta quinta-feira que recebeu 33 denúncias até o momento “contra atores sindicais, políticos e cívicos”.

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“Estas denúncias fazem referências a vários tipos de crimes, entre os quais podemos citar crimes contra a saúde pública, organização criminosa, instigação pública para cometer um crime”, explicou.

O secretário executivo da Federação dos Mineiros, Orlando Gutiérrez, denunciou que o governo golpista realiza uma perseguição política “com o objetivo de intimidar, silenciando a voz do povo, a voz das lideranças”.

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Os sindicatos anunciaram que apresentarão denúncia internacional pela perseguição de seus dirigentes e alertaram que também adotarão medidas internas de defesa da jurisdição sindical, que é amparada pela Constituição Política do Estado.

O sindicato e as organizações sociais bolivianos se declararam em vigília para garantir que as eleições gerais sejam realizadas no dia 18 de outubro, conforme já estabelecido pela lei.

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