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Irã busca países hermanos contra os EUA

Presidente iraniano faz tour pela Amrica Latina na tentativa de unir foras contra seu inimigo nmero 1, os Estados Unidos; Mahmoud Ahmadinejad abre visitas neste domingo pela Venezuela, de Chvez

Irã busca países hermanos contra os EUA (Foto: Divulgação)
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247 - A tour do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, pela América Latina ainda nem começou e já estremece o mundo da diplomacia. Considerado o inimigo do momento pelos Estados Unidos, o Irã vai ao encontro de outros países liderados por desafetos da maior potência mundial, hoje em crise. Na rota de Ahmadinejad a partir deste domingo, 8, estão Venezuela, Cuba, Equador e uma menos expressiva Nicarágua. Se na agenda dos encontros do presidente estão acordos de cooperação em comércio e indústria, o que tira o sono de diplomatas ianques é o que está fora da pauta: a união das forças anti-EUA.

O Irã, que desenvolve programa nuclear a despeito de sanções da ONU, vem provocando cada vez mais a ira dos Estados Unidos. Um cenário de confronto, como o visto no Iraque e Afeganistão, não está descartado. Mas, no caso iraniano, a situação seria pior – uma vez que os iranianos provam dia a dia que possuem poder de fogo. Na segunda-feira, 2, a Marinha do país testou um míssil com alta precisão para destruição, próximo ao estreito de Ormuz. Soou, é claro, como um desafio para a Defesa norte-americana.

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Os Estados Unidos, por sua vez, já estão se preparando para empreender uma guerra. Nova lei assinada pelo presidente Obama, no pós-Réveillon, dispõe U$ 662 bi para gastos com armamentos. Uma quantia bastante significativa, que provoca especulações sobre o caráter mais ofensivo que preventivo da destinação orçamentária. Ainda mais no caso de união das forças do Irã com países latino-americanos pouco chegados aos States.

Os hermanos latinos

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A viagem de Ahmadinejad começa pela Venezuela. O presidente Hugo Chávez promete acolher o compadre iraniano com bastante fervor. Quando o assunto é peitar os EUA, é com Chávez mesmo. Na sexta-feira, 6, o venezuelano nomeou como novo ministro da Defesa do país um general acusado pelos Estados Unidos de participar de tráfico de drogas. Henry Rangel Silva teve os bens congelados pelo Tesouro norte-americano em 2008, que suspeitava de vínculos dele com as Farc.

Depois de passar por Nicarágua e Cuba, o presidente iraniano segue para o Equador. O governo de Rafael Correa tem histórico de desentendimentos com diplomatas dos EUA. Em 2011, por exemplo, a embaixadora do país em Quito, Heather Hodges, foi expulsa do país por fazer críticas à polícia equatoriana.

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De acordo com a AFP, os Estados Unidos já condenaram a viagem do presidente iraniano à América Latina. “[O governo do Irã] busca desesperadamente amigos e viaja freneticamente a lugares interessantes para encontrar novas amizades”, disse porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland. Mantendo a convição de que os EUA são os donos do mundo, Nuland engrossou: "Deixamos claro aos países de todo o mundo que não é o momento de aprofundar os laços, nem de segurança nem de economia, com o Irã".

O Brasil está fora da agenda de Ahmadinejad.

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