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Iranianos lembram 34º aniversário do ataque à Embaixada dos EUA

Apesar do contexto de aproximação dos dois países nos últimos meses, iranianos radicais carregavam cartazes com dizeres contra os Estados Unidos e gritavam "Morte à América" e "Morte a Israel", enquanto queimavam bandeiras dos países nas ruas de Teerã

Apesar do contexto de aproximação dos dois países nos últimos meses, iranianos radicais carregavam cartazes com dizeres contra os Estados Unidos e gritavam "Morte à América" e "Morte a Israel", enquanto queimavam bandeiras dos países nas ruas de Teerã (Foto: Gisele Federicce)
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Da Agência Brasil*

Brasília - Milhares de iranianos protestaram nesta segunda-feira 4 na capital Teerã, ao lembrar o 34º aniversário do ataque à Embaixada dos Estados Unidos no país, apesar do contexto de aproximação dos dois países nos últimos meses. Em julho, foi eleito um presidente moderado, Hassan Rohani, o que propiciou a retomada do contato bilateral.

Em 1979, a Embaixada dos Estados Unidos foi invadida por estudantes islâmicos, que mantiveram 52 diplomatas norte-americanos reféns durante 444 dias. O episódio levou à ruptura das relações diplomáticas entre Teerã e Washington e a décadas de hostilidade entre os dois países.

Nesta segunda-feira, o protesto mais importante ocorreu na frente do antigo complexo da embaixada norte-americana no centro de Teerã, onde os manifestantes carregavam cartazes com dizeres contra os Estados Unidos e gritavam "Morte à América" e "Morte a Israel", enquanto queimavam bandeiras dos países. Os manifestantes – maioria estudantes – carregavam ainda bustos dos presidentes norte-americano, Barack Obama; e israelense, Benjamin Netanyahu; e do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. Outras manifestações ocorreram em diversos pontos do país, segundo imagens veiculadas pela imprensa estatal.

Nesta semana, espera-se que sejam iniciadas negociações entre diversos países em Genebra, na Suíça, sobre a questão nuclear – inclusive a iraniana. O Irã, apesar de desmentir sucessivamente, é acusado pelos Estados Unidos e por Israel de desenvolver um programa nuclear militar, e não civil. Essas acusações intensificaram o isolamento do país e as sanções impostas pela comunidade internacional. Desde 2006, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impõe sanções ao Irã em decorrência do programa de energia nuclear.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Talita Cavalcante

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