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Israel destrói casa de palestino que matou dois em Jerusalém

Israel destruiu nesta quarta-feira a casa de um palestino que, no mês passado, atropelou e matou duas pessoas em uma estação de trem em Jerusalém; a casa de Abdel-Rahman Shaloudi, de 21 anos, foi implodida antes do amanhecer, disseram a polícia e as forças militares

Menino palestino, familiar de Abdel-Rahman Shaloudi, sobre os escombros da casa destruída de Shaloudi em Jerusalém Oriental. 19/11/2014 REUTERS/Ammar Awad (Foto: Gisele Federicce)
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JERUSALÉM (Reuters) - Israel destruiu nesta quarta-feira a casa de um palestino que, no mês passado, atropelou e matou duas pessoas em uma estação de trem em Jerusalém, um dia após dois militantes terem matado quatro rabinos e um policial em uma sinagoga da cidade.

A casa de Abdel-Rahman Shaloudi, de 21 anos, foi implodida antes do amanhecer, disseram a polícia e as forças militares.

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Shaloudi, que morava na região de Jerusalém Oriental, foi morto a tiros pela polícia enquanto tentava fugir após ter atropelado duas pessoas em uma estação de trem em 22 de outubro.

Um bebê de três meses, cidadão norte-americano, e um turista de 22 anos do Equador, foram mortos quando ele adentrou na estação com seu carro. Sete pessoas ficaram feridas.

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A casa de Shaloudi, no bairro de Silwan, adjacente à antiga cidade murada, tem sido cena de confrontos desde o incidente, o qual, segundo sua família, foi um acidente de trânsito.

A violência em Jerusalém e outras áreas de Israel e de territórios palestinos ocupados por israelenses tem aumentado desde julho, quando um adolescente palestino foi queimado até a morte por agressores judeus, alegadamente como vingança pelo sequestro e assassinato de três adolescentes judeus por militantes palestinos na Cisjordânia ocupada.

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O Exército de Israel tem explodido ou demolido casas de militantes há décadas, mas havia parado com essa prática em 2005, dizendo ser contraproducente em seu esforço de desencorajar ataques. Demolições com aprovação judicial voltaram a acontecer neste ano.

O ataque de terça-feira em uma sinagoga em Jerusalém, onde quatro rabinos e um policial foram mortos, foi o pior na cidade desde 2008, quando um palestino armado matou oito pessoas em uma escola religiosa.

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A tensão cresceu em Silwan e outras áreas de Jerusalém Oriental, de maioria árabe, nos últimos meses, com diversos confrontos entre palestinos, valendo-se de pedras e fogos de artifício, e policiais israelenses com bombas de efeito moral e gás lacrimongêneo.

Os distúrbios vem aumentando desde a guerra de julho/agosto em Gaza e o movimento de dezenas de colonos judeus para Silwan nas últimas semanas.

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A pressão de judeus ortodoxos para que sejam permitidas orações em um santuário sagrado na Cidade Velha tanto para muçulmanos quanto para judeus, em desafio a uma proibição de décadas concordada por Israel, também tem contribuído para as tensões.

Palestinos querem Jerusalém, a Cisjordânia e Gaza -terras tomadas e ocupadas por Israel após a guerra de 1967- para seu futuro Estado.

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Citando raízes históricas e bíblicas, Israel considera toda Jerusalém sua capital e a anexou, em uma medida não aceita internacionalmente.

(Por Ori Lewis)

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