HOME > Mundo

Israel inaugura embaixada no Bahrein, cuja monarquia pede direitos para os palestinos

Abertura da embaixada israelense em Manama marca a normalização dos laços entre as duas nações

Ministros das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e do Barein, Abdullatif Al Zayani, inauguram ofiialmente embaixada israelense em Manama 04/09/2023 (Foto: REUTERS/Hamad I Mohammed)

Télam - O primeiro-ministro de Israel, Eli Cohen, inaugurou na segunda-feira a embaixada de seu país em Manama, capital do Bahrein, concluindo um processo de normalização das relações bilaterais que sucedeu a assinatura dos históricos Acordos de Abraão em 2020. Após isso, o príncipe herdeiro pediu que fossem garantidos "os direitos legítimos do povo palestino".

"Este é um momento emocionante para mim, que envolve o fortalecimento das relações entre ambos os países; vou continuar trabalhando para que possamos colocar mais mezuzás (pergaminhos) em mais embaixadas israelenses ao redor do mundo", declarou Cohen na rede social X (anteriormente Twitter).

Anteriormente, ele se reuniu com o príncipe herdeiro, Salman bin Hamad al Khalifa, com quem discutiu "os desafios regionais, o compromisso na luta contra o terrorismo e a importância de promover um acordo de livre comércio" entre os dois países.

"Agradeci a ele por sua liderança no contexto dos Acordos de Abraão, que mudaram o Oriente Médio e contribuíram para a estabilidade e prosperidade dos povos da região. Esperamos expandir o círculo de paz e normalização para outros países", acrescentou.

Hamad pediu a Cohen que Israel garanta "os direitos legítimos do povo palestino", argumentando que isso levará à "estabilidade, desenvolvimento e prosperidade" dos povos da região, conforme informou a agência de notícias estatal BNA, replicada pela espanhola Europa Press.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, fez em dezembro de 2022 uma visita histórica à monarquia do Golfo Pérsico, sendo a primeira visita de um chefe de estado a este país após o restabelecimento de laços graças aos conhecidos Acordos de Abraão, impulsionados pelo então dignitário estadunidense, Donald Trump.