Israel não é capaz de garantir a segurança de um Estado palestino, diz Putin
A situação atual na área demonstra que os Estados Unidos estão tentando monopolizar os esforços de mediação, disse o presidente russo
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247 - Devido à sabotagem das decisões da ONU, mais de uma geração de palestinos foi criada com um sentimento de injustiça, disse o presidente russo, Vladimir Putin, acrescentando que Israel não é capaz de garantir a segurança dos palestinos.
"Devido à sabotagem das decisões da ONU, que claramente prevêem a criação e coexistência pacífica de dois estados independentes e soberanos, Israel e Palestina, mais de uma geração de palestinos foi criada em uma atmosfera de injustiça mostrada ao seu povo. E os israelenses não podem garantir plenamente a segurança de seu estado", disse Putin nesta terça-feira (21) em cúpula virtual do BRICS, conforme citado pela agência Sputnik.
São necessárias pausas humanitárias adequadas para garantir a liberação segura de reféns da Faixa de Gaza, disse o presidente russo.
"Gostaria de enfatizar que tais pausas humanitárias, ou melhor, claro, um cessar-fogo pleno, são necessárias para continuar os esforços de libertação de reféns e evacuação de civis e cidadãos estrangeiros da Faixa de Gaza", disse.
Putin também disse que a morte de milhares de pessoas na Faixa de Gaza, o deslocamento em massa da população local e a crise humanitária são motivos de preocupação.
"A morte de milhares de pessoas [na Faixa de Gaza], deslocamentos em massa da população civil e a catástrofe humanitária que eclodiu causam grande preocupação", disse Putin.
A situação atual na área demonstra que os Estados Unidos estão tentando monopolizar os esforços de mediação no acordo de paz na região, acrescentou o presidente russo.
"A participação de colegas do Oriente Médio na reunião de hoje, que receberam o convite para serem membros plenos do BRICS este ano, é especialmente importante. Quero usar o momento para destacar seus esforços na normalização da situação, e em particular me refiro ao 'cúpula da paz' no Egito e à cúpula islâmica extraordinária na Arábia Saudita", disse Putin.
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