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Israel reage e convoca embaixadores do Conselho de Segurança da ONU

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que as relações do país com a ONU serão revisadas e que vai interromper "de maneira imediata” o repasse de US$ 7,8 milhões a cinco órgãos da entidade; neste domingo 25, Netanyahu convocou todos os embaixadores dos países que votaram no Conselho de Segurança das Nações Unidas a favor da resolução que condenou as colônias israelenses na Cisjordânia

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa no Congresso dos EUA, em Washington, na terça-feira. 03/03/2015 REUTERS/Gary Cameron (Foto: José Barbacena)
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247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou no sábado (24) que as relações do país com a ONU serão revisadas e que vai interromper "de maneira imediata” o repasse de US$ 7,8 milhões a cinco órgãos da entidade.

“Pedi ao Ministério de Relações Exteriores um estudo de nossas relações com a ONU no prazo de 30 dias. Ele tem relação com nosso financiamento a órgãos das Nações Unidas como quanto a presença de nossos representantes”, disse Netanyahu em um ato público em Jerusalém.

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A declaração do primeiro-ministro veio após a aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU de uma resolução que condena a política de assentamentos de Israel em territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Ocidental, aprovado nesta sexta-feira (23/12) com a abstenção dos Estados Unidos.

Além das medidas contra a ONU, Netanyahu enumerou medidas adotadas nas últimas horas contra Nova Zelândia e Senegal, responsáveis junto a Malásia e Venezuela pela proposta da resolução, que havia sido adiada pelo Egito após intervenção do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Neste domingo de Natal, Netanyahu convocou os embaixadores do Conselho de Segurança da ONU. Leia mais:

Israel convoca embaixadores do Conselho de Segurança da ONU

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Da Agência Ansa - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou hoje (25), dia de Natal, todos os embaixadores dos países que votaram no Conselho de Segurança das Nações Unidas a favor da resolução que condenou as colônias israelenses na Cisjordânia. As informações são da agência de notícias Ansa.

A convocação, articulada com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, é um gesto diplomático de descontentamento com a atitude dos países, entre eles China, França, Rússia, Grã-Bretanha, Espanha, Egito, Japão, Ucrânia, Uruguai e Angola.

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Nova Zelândia e Senegal não possuem embaixador em Israel, enquanto Venezuela e Malásia não têm relações diplomáticas com o país. Porém, como hoje é Natal, alguns embaixadores não estão em Tel Aviv e enviarão seus vices ou encarregados de negócios. Os Estados Unidos, que se abstiveram da votação, não terão os diplomatas convocados.

Abstenção dos EUA irrita Israel

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Mesmo sem votar, a abstenção dos EUA em não usar seu poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas irritou Israel e permitiu que o texto fosse aprovado. A resolução número 2334 foi aprovada na noite de sexta-feira (23), por 14 votos a favor, nenhum contrário e a abstenção dos Estados Unidos. O texto tinha sido apresentado pelo Egito que, por pressão de Israel, tirou-o da mesa do Conselho de Segurança.

Mas Nova Zelândia, Senegal, Venezuela e Malásia se uniram para reapresentar a resolução. De acordo com o texto, Israel tem que parar imediatamente com as construções de assentamentos na Cisjordânia, considerados ilegais pela primeira vez.

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As colônias são um dos principais obstáculos para os palestinos assinarem um acordo de paz. "Anteontem, o mundo se uniu ao nosso lado. O que aconteceu não resolve a questão palestina, mas define as bases legais para resolvê-la, já que as colônias são ilegais", comemorou o líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em Belém.

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