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Israel suspende negociações de paz com palestinos

Suspensão foi uma resposta ao acordo de unificação entre o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o movimento islamita Hamas, definida como "uma organização terrorista que pede pela destruição de Israel" em um comunicado oficial emitido pelo governo de Israel após reunião que durou seis horas

Suspensão foi uma resposta ao acordo de unificação entre o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o movimento islamita Hamas, definida como "uma organização terrorista que pede pela destruição de Israel" em um comunicado oficial emitido pelo governo de Israel após reunião que durou seis horas (Foto: Gisele Federicce)
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JERUSALÉM, 24 Abr (Reuters) - Israel suspendeu nesta quinta-feira as negociações de paz com os palestinos em resposta ao acordo de unificação entre o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o movimento islamita Hamas.

"O gabinete de segurança decidiu por unanimidade nessa noite que o governo de Israel não vai manter negociações com um governo palestino que seja apoiado pelo Hamas, uma organização terrorista que pede pela destruição de Israel", disse um comunicado oficial emitido após a reunião que durou seis horas.

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Em resposta a um pedido para esclarecer se isso significa que as negociações estariam agora congeladas ou se seriam interrompidas somente após um governo unificado ser formado, uma autoridade israelense de alto-escalão afirmou: "Elas estão atualmente suspensas."

O Hamas, listado pelos Estados Unidos como uma organização terrorista, anunciou um pacto de unidade com a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), de Abbas, na quarta-feira. O Hamas venceu a última eleição parlamentar realizada na palestina, em 2006, e em seguida tomou a Faixa de Gaza das mãos de forças leais a Abbas, apoiado pelo Ocidente, em 2007.

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O acordo prevê um governo de unidade dentro de cinco semanas e eleições nacionais seis meses depois.

A autoridade israelense pareceu deixar em aberto a possibilidade de que as negociações sejam renovadas caso um futuro governo palestino com a participação do Hamas aceitasse condições internacionais que o grupo islamita há muito tem rejeitado.

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O comunicado, emitido pelo gabinete de Netanyahu, afirma que Israel responderia com medidas adicionais não especificadas ao que descreveu como "ações unilaterais" da Autoridade Palestina de Abbas, em uma possível referência a sanções econômicas israelenses.

Após o acordo de unificação, alcançado após meses de tentativas infrutíferas de reconciliação, líderes israelenses disseram que Abbas não poderia ser o parceiro de Israel na busca pela paz se ele estabelecesse uma parceria com o Hamas.

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(Reportagem de Jeffrey Heller)

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