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Jamil Chade: Brasil se recusa a ampliar poderes da OMS em tratado mundial sobre pandemia

Brasil, Estados Unidos e Rússia são contrários a ampliar os poderes da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz o jornalista Jamil Chade

(Foto: UN Photo/Jean Marc Ferré | Reuters/Denis Balibouse)
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247 - O avanço descontrolado da Covid-19 e a falta de mecanismos internacionais capazes de identificar os riscos, além da falta de transparência por parte dos governos, fez com que países de todo o mundo “avaliem a criação de um novo tratado internacional visando uma cooperação que possa permitir uma cooperação real para lidar com futuras pandemias”, destaca o jornalista Jamil Chade, no UOL. Apesar da iniciativa, o Brasil, Estados Unidos e Rússia, porém, são contrários a ampliar os poderes da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

“A ideia é de que, até o final do ano, uma cúpula seja organizada para iniciar a construção de uma nova estrutura internacional, transformando a maneira pela qual o mundo reagiria a uma pandemia. Modelos como os tratados sobre mudanças climáticas e o monitoramento de armas nucleares são considerados como opções a serem seguidas”, destaca a reportagem.

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Segundo Chade, “o acordo para o lançamento do processo foi fechado na OMS nesta segunda-feira, depois que investigações independentes revelaram que a crise sanitária poderia ter sido evitada e que a agência precisa passar por uma ampla reforma para poder lidar com uma eventual próxima pandemia. As mesmas investigações admitem que governos não reagiram de forma adequada aos alertas da OMS e que terão de se submeter a novos compromissos”.  

Ainda de acordo com ele,  os governos irão avaliar pelos próximos seis meses como um novo tratado pode ser estabelecido, criando obrigações aos governos e um novo papel para a OMS. “Nos bastidores, porém, a negociação foi intensa nas últimas semanas. Os europeus propuseram lançar o processo ainda nesta semana. Mas americanos, russos e brasileiros, entre outros, conseguiram ganhar pelo menos até novembro. Além disso, o novo texto apenas cita obrigações para futuras pandemias, e não para a atual crise”, ressalta a reportagem. 

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“O Brasil, ainda que tenha ficado de fora do lançamento da proposta em março, agora optou por aderir à iniciativa e é favorável ao processo em busca de um novo tratado internacional. O governo garante que vai se engajar nas negociações e quer a construção de mecanismos "eficientes" para lidar com futuras pandemias. Mas Brasília também alertou que quer garantias de que o processo negociador permita um tempo suficiente para que haja consenso entre os países. Em outras palavras, o Brasil não aceitará que um modelo seja imposto”, analisa Jamil Chade . 

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