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Mundo

Jeffrey Sachs alerta sobre o risco de guerra total entre o Ocidente e a Rússia

Sachs também expressou sua consternação com a maneira como a mídia mainstream tem distorcido os fatos

(Foto: Gabrielle C. Marino)
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247 – No cenário geopolítico atual, as tensões entre o Ocidente e a Rússia têm se intensificado, levando especialistas a expressarem sérias preocupações sobre a possibilidade de um conflito militar direto. Um desses especialistas é Jeffrey Sachs, renomado economista e professor da Universidade de Columbia, que concedeu uma entrevista recente abordando essa questão urgente.

Em uma transcrição divulgada no YouTube, Sachs discutiu a perigosa escalada de tensões entre os Estados Unidos e a Rússia, particularmente relacionada à questão da expansão da OTAN para a Ucrânia. Ele enfatizou os riscos extremamente altos envolvidos nesse cenário, destacando a determinação da administração norte-americana em continuar pressionando por essa expansão e a firme determinação da Rússia em impedir tal movimento.

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Sachs apontou que a ampliação da OTAN em direção à Ucrânia representa uma grande ameaça aos interesses russos e ressaltou a importância de compreender os motivos compreensíveis por trás dessa posição. Ele argumentou que a Rússia não deseja uma aliança militar dos Estados Unidos em sua fronteira, especialmente levando em consideração a extensão da fronteira ucraniana de 1.900 quilômetros com a Rússia.

O economista revelou detalhes surpreendentes, afirmando que foi a Rússia, e não os Estados Unidos, que propôs um acordo de segurança entre as duas nações para evitar a guerra. Ele relatou ter entrado em contato com a Casa Branca e alertado sobre o perigo iminente de um conflito massivo, mas foi informado de que a expansão da OTAN era uma questão interna dos EUA e que não seria discutida.

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Distorção midiática – Sachs expressou sua consternação com a maneira como a mídia mainstream, como o New York Times, tem distorcido os fatos e negligenciado a busca de diplomacia por parte da Rússia. Ele citou um estudo recente em que verificou que, nos últimos dois anos, o New York Times mencionou a suposta "invasão não provocada" em 26 ocasiões em seus editoriais e colunas de opinião, criando uma narrativa que não reflete a realidade.

Além disso, Sachs alertou sobre os perigos da escalada nuclear, criticando a falta de preocupação por parte das autoridades. Ele ressaltou a importância de lembrar os momentos críticos da história em que a humanidade esteve à beira da aniquilação nuclear, como na Crise dos Mísseis de Cuba, destacando a necessidade de se levar a sério os riscos de uma guerra nuclear.

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Provocações contra a China – O economista também criticou as ações provocativas do Ocidente, como a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, e as políticas que buscam humilhar a China. Ele alertou que essas ações imprudentes e perigosas têm alimentado as tensões e criado um ambiente propício para um conflito de proporções catastróficas.

Ao longo da entrevista, Sachs ressaltou a importância de se compreender a história e as consequências das ações geopolíticas. Ele argumentou que a expansão da OTAN para a Ucrânia tem sido um fator fundamental na escalada de tensões e criticou a falta de conhecimento e compreensão por parte de alguns jornalistas, citando a entrevista com Isaac Chotiner, da New Yorker, como exemplo de um jornalismo tendencioso e ignorante.

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Diante desses alertas preocupantes de Jeffrey Sachs, fica evidente a urgência de um diálogo honesto e uma abordagem diplomática para evitar um conflito destrutivo entre o Ocidente e a Rússia. É essencial que os líderes e a mídia adotem uma postura responsável, baseada em fatos e em uma compreensão aprofundada da complexa dinâmica geopolítica, a fim de buscar soluções pacíficas e evitar uma guerra em larga escala que teria consequências devastadoras para o mundo. Assista:

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