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Mundo

Judeus aderem ao #elenão e lembram que Bolsonaro não é amigo de Israel

Dizendo não à escalada do ódio no Brasil, representada pela candidatura de Jair Bolsonaro, dezenas de judeus, em sua maioria brasileiros que moram em Israel, foram às ruas de Tel Aviv, neste domingo (30), somando forças à frente antifascista que já tem adesão mundial; "Para nós é complicado explicar como um judeu pode votar em um fascista e participar de uma campanha que tem o apoio de neonazistas", afirma Mauro Nadvorny, um dos organizadores do movimento, que já conta com a adesão de 8 mil judeus 

Judeus aderem ao #elenão e lembram que Bolsonaro não é amigo de Israel (Foto: Imagens: Ricardo Niskier)
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TV 247 - Contrários à ascensão do fascismo representada pela candidatura à Presidência de Jair Bolsonaro (PSL), dezenas de manifestantes reuniram-se em Tel Aviv, em Israel, neste domingo (30), rechaçando as ações da extrema-direita no Brasil, reforçando que os judeus não se sentem representados pelo discurso de ódio do candidato. 

A iniciativa da manifestação "Ele Não" partiu do grupo "Judeus contra Bolsonaro", que já conta com oito mil membros nas redes sociais e é composta por judeus brasileiros de todo o mundo. A manifestação teve a participação de brasileiros residentes e alguns de passagem por Israel.

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Um dos organizadores do ato, o brasileiro Mauro Nadvorny, que reside em Israel, ressaltou a importância da união do seu povo contra o fascismo. "Quase todo judeu perdeu um parente na Segunda Guerra. Para nós é complicado explicar como um judeu pode votar em um fascista e participar de uma campanha que tem o apoio de neonazistas", apontou. 

A manifestação em Tel Aviv contou com cenas emocionantes, como a senhora que optou por não expor seu nome na reportagem, mas relatou ter três filhos, um deles homossexual, e seu temor pela ascensão do ódio. "Sei do amor que sinto pelos meus filhos e como o discurso fascista trata as minorias", declarou. 

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A brasileira Maira Golovaty também participou da ação e foi categórica ao dizer que "Bolsonaro não é amigo de Israel". 

Nadvorny afirma que este é o primeiro de outros atos que serão organizados, provavelmente, no segundo turno. "É uma obrigação nossa aderir ao movimento", concluiu. 

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Rabino rechaça Bolsonaro

O movimento de judeus contrários a Bolsonaro ganha cada vez mais força. Na semana passada, o Rabino Jayme Fucs, que recentemente visitou o ex-presidente Lula em Curitiba, classificou a aproximação de Bolsonaro com Israel como "oportunista", explicitando que "é apenas mais uma jogada de marketing de setores da  extrema-direita". 

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Nos últimos anos, Jair Bolsonaro tornou-se um entusiasta do Estado de Israel, dizendo que reconheceria Jerusalém como sua capital e que expulsaria a embaixada palestina do país. Contra o candidato, um manifesto de judeus foi criado na Internet e já reúne mais de 1.1000 mil assinaturas.

Inscreva-se na TV 247 e confira o movimento de judeus contra Bolsonaro

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