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Justiça confirma condenação de Rafael Correa e suspende partido que o apoia

A Justiça do Equador negou os recursos da defesa, que pediu o cancelamento da sentença, argumentando que não foi notificada na íntegra e nem a tempo e reforçando que o tribunal não comprovou adequadamente as evidências contra os acusados

Ex-presidente do Equador Rafael Correa (Foto: FRANCOIS LENOIR/REUTERS)
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247 - A Justiça do Equador negou o recurso do ex-presidente Rafael Correa e confirmou sua condenação de oito anos no caso “Sobornos”, nesta segunda-feira, informou o jornal El Comercio. No domingo, 19, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador decidiu suspender quatro organizações políticas, incluindo o partido Força de Compromisso Social (FCS), que apoiam o ex-presidente de esquerda.

Correa governou o país entre 2007 e 2017, quando foi substituído por Lenín Moreno (de seu antigo partido, Alianza País). Além de Correa, também foram condenados o ex-vice-presidente de Correa, Jorge Glas. A defesa pediu o cancelamento da sentença, argumentando que não foi notificada na íntegra e nem a tempo, reforçando que o tribunal não comprovou adequadamente as evidências e as provas contra os acusados.

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Por outro lado, no outro julgamento que afetou o ex-presidente, o CNE cassou os partidos de esquerda Podemos, Força de Compromisso Social, Liberdade é Povo e Justiça Social. Segundo a Controladoria Geral do Estado, haveria “irregularidades” nos processos de registro dessas formações políticas. Desta forma, as organizações não poderão participar das eleições em 2021.

"Que palhaçada! Eles não têm vergonha profissional!", escreveu Correa nas redes sociais denunciando a perseguição política.

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Atualmente, Correa está exilado na Bélgica e sua condenação de oito anos foi confirmada na primeira instância. Ele também enfrenta uma ordem de prisão por outro julgamento em andamento. Se a condenação por corrupção for confirmada, o ex-presidente não poderá concorrer a novas eleições em 2021.

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