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Kadafi retoma cidade chave do petróleo

Oditador lbio avana sobre os rebeldes e, num contra-ataque fulminante, retoma Ras Lanuf, o principal enclave petrolfero do pas

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247 – Muamar Kadafi derrubou uma monarquia quando tinha apenas 25 anos. Depois disso, se tornou uma espécie de monarca do seu país, com poderes imperiais sobre a população da Líbia, que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo. E se alguém achava que seria fácil derrubar a “raposa do deserto”, enganou-se redondamente. Nesta quarta-feira, forças comandadas pelo coronel Kadafi dispararam um contra-ataque fulminante e retomaram o controle de Ras Lanuf, o principal enclave petrolífero do país, utilizando tropas de artilharia, tanques e navios. Embora boa parte da força aérea tenha sido abatida pela coalizão internacional, liderada por França e Estados Unidos, Kadafi leva ampla vantagem nos combates por terra.

Enquanto isso, em Londres, diplomatas dos países que formam a coalizão discutiam o futuro do ditador, argumentando que ele terá de se exilar rapidamente – no início dos conflitos, cogitou-se que Kadafi poderia buscar refúgio na Venezuela, de Hugo Chávez, mas os rumores foram rapidamente desmentidos. Nos Estados Unidos, a terça-feira foi marcada por intensos debates no Congresso americano. Discutia-se se os EUA deveriam ou não fornecer armas aos rebeldes líbios. Hillary Clinton, secretária de Estado, admitiu a possibilidade. E o próprio presidente americano, Barack Obama, não a descartou. “Não tomamos a decisão de fazer, nem de não fazer isso”, disse ele, numa entrevista à NBC News.

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A intervenção militar internacional na Líbia teve início há nove dias e muitos imaginavam que Kadafi não teria como resistir aos ataques dos “aliados”. No entanto, mesmo sem seus aviões, ele parece estar mais preparado do que os rebeldes. Nos Estados Unidos, discute-se ainda qual seria a forma da “doutrina Obama”. Com Bush, era claro que os Estados Unidos primeiro atacavam e depois buscavam respaldo de outros países – era a doutrina da guerra preventiva. Com Obama, os EUA primeiro buscam consenso internacional e não lideram sozinhos nenhuma intervenção. E como não há um comando claro na guerra da Líbia, Kadafi se fortalece.

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