Kiev sugere que nazistas em Mariupol usem civis como escudos humanos, diz Moscou
"Cidadãos que se recusaram a deixar seus abrigos e ir às ruas foram fuzilados", denunciou o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev
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Sputnik - Autoridades em Kiev estão sugerindo que nacionalistas bloqueados em Mariupol usem mais de 200.000 civis como escudos humanos, disse o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev.
"As autoridades de Kiev estão expressando a retórica de que os combatentes da cidade sitiada devem se tornar um exemplo de força, sacrificar-se por uma vitória comum e receber o status de 'mártires de Mariupol'", disse Mizintsev.
De acordo com Mizintsev, os nacionalistas "pegam a última comida da população local" e pedem aos civis que "joguem coquetéis molotov nas tropas russas, levando cinicamente as pessoas à morte inevitável".
Além disso, os extremistas "dispararam contra um local de distribuição de ajuda humanitária", bem como "instalaram a população local em torno dos edifícios residenciais que ocupavam".
"Cidadãos que se recusaram a deixar seus abrigos e ir às ruas foram fuzilados", acrescentou.
Ele também denunciou que os nacionalistas mantêm reféns mais de 4,5 milhões de ucranianos que não estão autorizados a deixar cidades bloqueadas por corredores humanitários, bem como quase 7.000 cidadãos de 23 países e a tripulação de 70 navios estrangeiros presos nos portos da Ucrânia.
A Rússia está pronta para garantir a vida dos nacionalistas que depuseram as armas em Mariupol, assegurou Mizintsev.
Além disso, ele informou que a Rússia comunicou a Kiev que estava pronta para abrir corredores humanitários e deixar todos os nacionalistas saírem de Mariupol em qualquer direção para salvar a cidade e os civis.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" da parte de Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é “a desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia.
A Ucrânia rompeu relações diplomáticas com a Rússia, impôs a lei marcial em todo o território nacional, enquanto vários países condenaram as ações de Moscou e ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais que buscam infligir o maior dano possível à economia russa para que a Rússia termine sua operação militar.
O Tribunal Internacional de Justiça, principal órgão judicial da ONU, decidiu que a Rússia deve interromper a operação militar na Ucrânia. Moscou disse que não pode levar essa decisão em consideração, dizendo que o tribunal está sob "pressão sem precedentes" de Kiev e do Ocidente.
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