Lagarde diz que há motivos para preocupação com economia mundial
Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, considerou nesta quarta-feira, 30, que há "razões para preocupação" com a economia mundial; "Há razões para preocupação. A perspectiva de uma subida das taxas de juro nos Estados Unidos e o abrandamento na China alimentam uma incerteza e uma maior volatilidade dos mercados", declarou; dirigente apontou igualmente uma "nítida desaceleração" do comércio mundial e a "queda rápida" dos preços das matérias-primas, que prejudicam as finanças dos países emergentes que as exportam

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Da Agência Lusa - A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, considerou hoje (30) que há "razões para preocupação" com a economia mundial, afetada pela desaceleração na China e pelo provável aumento das taxas de juro nos Estados Unidos.
"Há razões para preocupação. A perspectiva de uma subida das taxas de juro nos Estados Unidos e o abrandamento na China alimentam uma incerteza e uma maior volatilidade dos mercados", declarou Lagarde em discurso em Washington.
A dirigente apontou igualmente uma "nítida desaceleração" do comércio mundial e a "queda rápida" dos preços das matérias-primas, que prejudicam as finanças dos países emergentes que as exportam.
Os progressos econômicos alcançados por esses países parecem agora "ameaçados", disse Lagarde, dias antes da abertura da assembleia anual do FMI, que este ano ocorre em Lima.
A responsável não revelou as novas previsões mundiais do FMI que serão divulgadas nessa ocasião, mas disse que o crescimento econômico global deve ser este ano "mais fraco" do que em 2014.
No discurso, Lagarde manifestou-se particularmente preocupada com o impacto de um próximo aumento das taxas de juro do banco central norte-americano, que estão próximas de zero desde final de 2008.
Segundo a diretora-gerente, essa mudança poderá levar os investidores a retirarem os fundos dos países emergentes para os Estados Unidos, com uma valorização ainda maior do dólar, pois muitas empresas têm as suas dívidas em dólares.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247