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Lenin Moreno recua e decide rever pacote de austeridade

"Pela paz e pelo futuro de nosso país decidimos manter o toque de recolher em Quito​ até o próximo aviso; ademais, revisaremos o Decreto 883 conforme o pedido de organizações indígenas e setores sociais para assegurar que os recursos cheguem ao campo", disse Lenin Moreno, que vem sendo acossado por grandes protestos

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No final deste sábado (12), o presidente equatoriano Lenín Moreno comprometeu-se a revisar o decreto que havia encerrado os subsídios aos combustíveis no Equador.

O fim dos subsídios é uma das principais razões para o descontentamento dos manifestantes que estão nas ruas do Equador.

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Moreno também afirmou que irá estudar as consequências desse projeto controverso mais de perto para garantir que a lei possa beneficiar as comunidades locais, conforme publicou a agência Reuters.

A medida foi anunciada em cadeia nacional no Equador e também foi publicada no Twitter:

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Meu governo sempre foi de diálogo e paz, mas também de firmeza e apego à lei e à Constituição. Não permitiremos mais violência! Tem sido dias difíceis, mas vamos levar o país adiante. O diálogo é nossa ferramenta e avançaremos neste processo.

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A publicação também aponta que o governo pretende revisar as medidas de austeridade e que manterá o toque de recolher estabelecido na capital do país.

Pela paz e pelo futuro de nosso país decidimos manter o toque de recolher em Quito​ até o próximo aviso; ademais, revisaremos o Decreto 883 conforme o pedido de organizações indígenas e setores sociais para assegurar que os recursos cheguem ao campo.

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No vídeo publicado, Moreno também afirma que as manifestações têm influência do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do ex-presidente do Equador, Rafael Correa.

Anteriormente, Moreno se recusou a abandonar as medidas de austeridade impostas, que reduziriam a dívida do país para cerca de US$ 1 bilhão até 2020.

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Os protestos liderados por indígenas contra as medidas varreram o Equador ao longo da semana e levaram o presidente Moreno a declarar estado de emergência e transferir a sede do governo da capital de Quito para a cidade de Guayaquil.

A agitação foi desencadeada pelas medidas de austeridade de Moreno, introduzidas como reformas econômicas, como condição para receber um pacote de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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As manifestações, inicialmente feitas por companhias de transporte, evoluíram para protestos de larga escala com demandas econômicas e políticas, atraindo diversos grupos sociais do Equador, como fazendeiros, estudantes e indígenas.

A economia do Equador está sob uma dívida de cerca de R$ 3,6 bilhões que cresceu durante o último governo.

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