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      Líderes mundiais lamentam morte de Mandela

      Obama diz que se inspirou no líder sul-africano: "minha primeira ação política foi um protesto contra o apartheid. Estudei suas palavras e seus escritos"; David Cameron, disse que se “extinguiu uma grande luz”; Ban Ki-moon, elogiou o líder sul-africano como “um gigante pela justiça” que inspirou movimentos de libertação; François Hollande, afirmou que Mandela era “um resistente excepcional”

      O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela sorri para fotógrafos em sua casa em Johanesburgo, na África do Sul, em setembro de 2005. 22/09/2005 REUTERS/Mike Hutchings (Foto: Valter Lima)
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      Paulo Victor Chagas*
      Repórter da Agência Brasil

      Brasília – Líderes mundiais divulgaram notas de pesar pela morte de Nelson Mandela, lembrando o exemplo, a influência e a importância do ex-presidente sul-africano.

      O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ressaltou que se inspirou em Mandela. "Eu sou um dos incontáveis ​que se inspirou na vida de Nelson Mandela. Minha primeira ação política foi um protesto contra o apartheid. Estudei suas palavras e seus escritos. O dia em que ele foi libertado da prisão me deu a percepção do que os seres humanos podem fazer quando são guiados por suas esperanças, e não por seus medos", disse.

      O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que se “extinguiu uma grande luz”, referindo-se à morte do ex-presidente da África do Sul. Segundo o líder britânico, a bandeira em sua residência oficial será colocada a meio mastro.

      “Uma grande luz extinguiu-se no mundo”, escreveu Cameron em sua conta no microblog Twitter. “Nelson Mandela foi um herói do nosso tempo. Ordenei que a bandeira no n.º 10 [de Downing Street, residência oficial] seja colocada a meia mastro”, acrescentou.

      O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou o líder sul-africano como “um gigante pela justiça” que inspirou movimentos de libertação. “Muito no mundo inteiro foi influenciado pela sua luta altruísta pela dignidade, igualdade e liberdade humana. Ele tocou as nossas vidas de uma forma muito pessoal”, disse Ban Ki-moon aos jornalistas, em tributo a Mandela.

      Já o presidente francês, François Hollande, afirmou que Mandela era “um resistente excepcional” e “um combatente magnífico”. Em comunicado, ressaltou que o líder foi “a encarnação da nação sul-africana, o cimento da sua unidade e o orgulho de toda a África”.

      O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, destacou as mudanças promovidas por Mandela. “Mandela mudou o curso da história para a sua população, para o seu país, para o seu continente, para o mundo. Os meus pensamentos estão com a sua família e com a população da África do Sul”, disse o português, também pelo Twitter.

      Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a memória do líder da luta contra a segregação racial deve ser reverenciada. Van Rompuy definiu Mandela como “uma das maiores figuras políticas do nosso tempo”. "Honremos a sua memória com o compromisso coletivo com a democracia”.

      *Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da Casa Branca

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