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Macri completa 1 ano de governo na Argentina com índices econômicos ruins

Eleito com o discurso de que seria um administrador pouco preocupado em abraçar compromissos políticos e ideológicos, Maurício Macri, 57, completa um ano na Presidência da Argentina com índices econômicos decepcionantes; comparando com o quadro de 2015, a Argentina piorou em vários índices sociais e econômicos; a inflação foi de 26,5% para 40% e o desemprego, de 7,1% para 8,5%; isso ajudou a fazer crescer a taxa de pobreza, acrescentando à população de pobres mais 1,4 milhão de argentinos. Além disso, o PIB encolheu e o país vem se endividando a cada dia

DYN900, BUENOS AIRES 12/01/2016, EL PRESIDENTE ARGENTINO, MAURICIO MACRI, DURANTE LA CONFERENCIA DE PRENSA OFRECIDA ESTA MA-ANA EN CASA DE GOBIERNO. FOTO: DYN/ALBERTO RAGGIO. (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Eleito com o discurso de que seria um administrador pouco preocupado em abraçar compromissos políticos e ideológicos, Maurício Macri, 57, completa um ano na Presidência da Argentina com índices econômicos decepcionantes. Comparando com o quadro de 2015, a Argentina piorou em vários índices sociais e econômicos. A inflação foi de 26,5% para 40% e o desemprego, de 7,1% para 8,5%. Isso ajudou a fazer crescer a taxa de pobreza, acrescentando à população de pobres mais 1,4 milhão de argentinos. Além disso, o PIB encolheu e o país vem se endividando a cada dia.

As informações são da Folha de S.Paulo. 

"Suas promessas no campo econômico convenceram a maioria dos eleitores de que seria a pessoa indicada para tirar a Argentina da crise em que vivia —havia mais de dois anos que o país não crescia.

A ideia era derrubar as medidas protecionistas do kirchnerismo e "voltar ao mundo", como repetia na campanha, querendo dizer retornar ao mercado internacional, do qual de fato a Argentina esteva afastada desde o "default" de 2002.

Um ano depois de tomar posse, porém, a análise inicial aparece invertida. Macri é considerado um êxito na política, chegando a este primeiro aniversário com 55% de aprovação popular, um verdadeiro recorde na região, mas coleciona uma série de números decepcionantes na economia.

Macri esperava que as medidas bruscas que tomou no início —como a retirada do cerco ao dólar e das travas ao comércio exterior— dessem uma injeção de ânimo na economia e atraíssem a atenção dos investidores estrangeiros.

Economistas se dividem quanto à eficiência dessas medidas repentinas. Afinal, o peso argentino se desvalorizou em 42% e o investimento de fora não veio como se esperava, devido principalmente à desaceleração da economia mundial."

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