Macri defende Dilma e frustra líderes tucanos
Citado por oposicionistas com frequência como exemplo do que deveria ser em um Brasil sem Dilma, líder argentino e sua ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra, têm sido mais úteis à petista do que aos tucanos; em fevereiro, Macri recusou-se a receber uma delegação tucana em Buenos Aires composta por Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira; a simpatia de Macri, segundo revela a revista Carta Capital, seria a necessidade argentina de não brigar com vizinhos sul-americanos para ter o apoio deles para disputar o cargo de secretário-geral da ONU
Com medidas econômicas neoliberais, antipatia pelos governos progressistas da América do Sul e afinado com o PSDB, principal partido de oposição ao governo Dilma Rousseff (PT), o presidente argentino Mauricio Macri tem sido um aliado frustrante aos tucanos na batalha pelo impeachment da líder brasileira.
Macri é citado por oposicionistas com frequência, como exemplo do que deveria ser em um Brasil sem Dilma, mas por manifestações recentes, o líder portenho e sua ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra, têm sido mais úteis a Dilma do que à oposição.
Em fevereiro, Macri recusou-se a receber uma delegação tucana em Buenos Aires. Viajaram até lá o presidente do PSDB, Aécio Neves, o senador Aloysio Nunes Ferreira, presidente da Comissão de Relações Exteriores, e Ricardo Ferraço, ex-dirigente da mesma comissão.
Ele também declarou ao jornal argentino La Nación, em relação às supostas pedaladas, que Dilma tomou meidas para fortalecer seu governo do ponto de vista operacional, não para cumprir uma causa judicial. “Desde esse ponto de vista, é absolutamente válido. Agora, não cabe a segunda intenção, que não me consta.”
O motivo da simpatia de Macri, segundo revela a revista Carta Capital, seria a necessidade argentina de não brigar com vizinhos sul-americanos para ter o apoio deles para disputar o cargo de secretário-geral das Nações Unidas.
O mandato do atual secretário, Ban Ki-moon, termina no fim deste ano. Suzana Malcorra era chefe de gabinete dele até assumir a chancelaria de Macri, em dezembro, e é potencial candidata ao comando da ONU, caso a Argentina leve adiante seus planos de tentar dirigir o organismo.
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