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Maduro encerra esforço de reaproximação com EUA

A Venezuela afirmou que está encerrando seus esforços para melhorar laços com Washington depois que a indicada do governo norte-americano para ser a enviada nas Nações Unidas, Samantha Power, prometeu se opor ao que chamou de repressão à sociedade civil na "repressiva" nação sul-americana

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CARACAS (Reuters) - A Venezuela afirmou que está encerrando seus esforços para melhorar laços com Washington depois que a indicada do governo norte-americano para ser a enviada nas Nações Unidas prometeu se opor ao que chamou de repressão à sociedade civil na "repressiva" nação sul-americana.

Em um eco dos muitos atritos entre os dois países durante os 14 anos de governo do falecido Hugo Chávez, o presidente venezuelano Nicolás Maduro exigiu desculpas e disse que os Estados Unidos não têm o direito moral de criticar seu governo.

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O Ministério de Relações Exteriores da Venezuela disse que os comentários de Samantha Power contradisseram "em tom e conteúdo" o que o secretário de Estado, John Kerry, disse ao seu colega venezuelano, Elias Jaua, em um raro encontro no mês passado.

"A República Bolivariana da Venezuela está encerrando o processo iniciado durante a conversa na Guatemala, que visava regularizar nossas relações diplomáticas", informou o ministério em um comunicado no final de sexta-feira.

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Maduro entrou em choque com Washington muitas vezes desde que venceu a eleição de abril, desencadeada pelo morte de seu mentor Chávez, vítima de câncer.

Algumas vezes, o ex-motorista de ônibus e líder sindical pareceu querer melhorar as relações com os EUA, e tanto Jaua quanto Kerry falaram positivamente da reunião. Mas as relações se esgarçaram rápido desde então.

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Maduro foi o primeiro líder a oferecer asilo a Edward Snowden, o ex-funcionário de uma empresa prestadora de serviços à inteligência norte-americana procurado por Washington por revelar detalhes dos programas secretos de espionagem do governo de Barack Obama.

Durante uma audiência de confirmação no Senado dos EUA esta semana, Power prometeu se erguer contra "regimes repressivos" e disse que isso significa "contestar a repressão à sociedade civil sendo levada a cabo em países como Cuba, Irã, Rússia e Venezuela".

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O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela afirmou que os comentários de Power foram "intervencionistas" e que as Nações Unidas reconheceram muitas vezes o "sólido sistema de garantias constitucionais" venezuelano, que protege os direitos fundamentais de seus cidadãos.

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