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Mais de 70 líderes são esperados nos funerais de Mandela

Do norte-americano Barack Obama ao iraniano Hassan Rouhani, líderes mundiais e chefes de estado estão a caminho da África do Sul para as cerimônias desta semana em homenagem a Nelson Mandela, numa reunião sem precedentes para celebrar a memória de um dos maiores pacificadores da humanidade; Dilma Rousseff irá acompanhada de quatro ex-presidentes

Palestinians light candles and hold placards bearing images of former South African President Nelson Mandela outside the Church of Nativity in the West Bank town of Bethlehem December 7, 2013. South African anti-apartheid hero Mandela died peacefully at h (Foto: Gisele Federicce)
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Por Ed Cropley

JOHANESBURGO, 9 Dez (Reuters) - Mais de 70 líderes mundiais, do norte-americano Barack Obama ao iraniano Hassan Rouhani, estão a caminho da África do Sul para as cerimônias desta semana em homenagem a Nelson Mandela, numa reunião sem precedentes para celebrar a memória de um dos maiores pacificadores da humanidade.

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A presidente Dilma Rousseff viaja nesta segunda-feira ao lado dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar os eventos do funeral de Mandela.

O presidente cubano, Raúl Castro, o do Zimbábue, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, também participarão dessa que será uma das maiores reuniões globais de dignitários na história recente, numa cerimônia a ser realizada na terça-feira no estádio Soccer City, em Johanesburgo, informou a chancelaria sul-africana na segunda-feira.

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O estádio de 95 mil pessoas no Soweto, bairro que foi o epicentro da luta contra o apartheid, foi o local da última aparição pública de Mandela, que em 2010, dentro de um carrinho de golfe, acenou para a torcida na final da Copa do Mundo de futebol.

Mandela, primeiro presidente negro da história sul-africana, morreu na quinta-feira, aos 95 anos.

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"O mundo todo está vindo para a África do Sul", disse Clayson Monyela, porta-voz da chancelaria, minimizando as preocupações com a logística e a segurança de um evento tão grande, com prazo de apenas cinco dias para ser organizado a partir da morte do político -- que já tinha a saúde muito frágil nos últimos meses.

"Obviamente não estamos começando do zero em termos de organização", disse Monyela. "Temos um sistema que entra em funcionamento sempre que a gente tem eventos dessa magnitude."

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Desde que Mandela morreu em sua casa, cercado pela família e após uma longa batalha contra uma infecção pulmonar, os 52 milhões de sul-africanos mergulharam numa comoção que não se via desde que Mandela foi libertado dos seus 27 anos de prisão, em 1990, e que venceu a eleição presidencial, quatro anos depois.

No domingo, admiradores lotaram igrejas, mesquitas, sinagogas e salões comunitários para rezar e louvar o homem que é considerado o Pai da Nação e um farol global de integridade, retidão e reconciliação.

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Após a celebração de terça-feira, o corpo de Mandela será velados durante três dias nos Edifícios da União, em Pretória, onde ele tomou posse como presidente, em 1994. O enterro será no dia 15, em Qunu, aldeia do seu clã, na província do Cabo Oriental. Esse evento, segundo Monyela, terá um caráter mais familiar, com a presença de poucos dignitários.

(Reportagem de Pascal Fletcher e Peroshni Govender)

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