Manchester: polícia diz ter detido grande parte dos responsáveis pelo ataque
A polícia do Reino Unido prendeu "grande parte da rede" por trás do ataque suicida desta semana em Manchester, mas mais prisões são prováveis, disse a principal autoridade de contraterrorismo do país nesta sexta-feira; Mark Rowley disse ter havido um progresso "imenso" na investigação sobre Salman Abedi, que matou 22 pessoas, muitas delas crianças, em uma apresentação em Manchester na segunda-feira; "Elas são muito significativas, estas prisões. Estamos muito satisfeitos de termos colocado as mãos em algumas das figuras-chave com que estamos preocupados. Mas, como disse, ainda há um pouco mais a se fazer", disse Rowley
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Reuters - A polícia do Reino Unido prendeu uma "grande parte da rede" por trás do ataque suicida desta semana em Manchester, mas mais prisões são prováveis, disse a principal autoridade de contraterrorismo do país nesta sexta-feira.
Mark Rowley disse ter havido um progresso "imenso" na investigação sobre Salman Abedi, que matou 22 pessoas, muitas delas crianças, em uma apresentação em Manchester na segunda-feira.
"Elas são muito significativas, estas prisões. Estamos muito satisfeitos de termos colocado as mãos em algumas das figuras-chave com que estamos preocupados. Mas, como disse, ainda há um pouco mais a se fazer", disse Rowley a emissoras.
Desde o ataque, policiais armados apoiados pelo Exército estão patrulhando cidades e trens. A ministra do Interior, Amber Rudd, disse que o alerta oficial de ameaça continua em seu nível mais elevado, "crítico", o que significa que um novo ataque é visto como iminente.
Os hospitais foram instruídos a ficarem de prontidão, mas o ministro da Segurança, Ben Wallace, disse não haver indícios de uma ameaça específica no final de semana prolongado por um feriado, no qual uma série de eventos irá acontecer, incluindo a final da Copa da Inglaterra em Londres, onde agentes estarão a postos.
A campanha eleitoral para a eleição nacional de 8 de junho foi retomada nesta sexta-feira, e o Partido Trabalhista, encorajado por um crescimento nas pesquisas, criticou a política externa do Reino Unido por aumentar o risco de ataques.
O líder trabalhista, Jeremy Corbyn, criticou a primeira-ministra britânica, Theresa May, por cortar os gastos com policiamento.
"Precisamos ser corajosos o suficiente para admitir que a 'guerra ao terror' não está funcionando", afirmou.
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