Massacre israelense matou 28 e feriu 220
Manifestantes faziam protesto em defesa do Estado palestino e foram dispersados a bala
Pelo menos 28 pessoas morreram e mais de 220 ficaram feridas neste domingo quando forças de segurança de Israel abriram fogo ao longo da fronteira síria para dispersar um protesto pró-Palestina, informou a TV estatal da Síria. O protesto marcou o aniversário da derrota árabe na Guerra dos Seis Dias, em 1967, no Oriente Médio.
Israel havia se comprometido a evitar hoje a repetição de um episódio semelhante, ocorrido no mês passado, em que centenas de manifestantes romperam a fronteira em direção às Colinas de Golã controladas pelos israelenses. Na ocasião, morreram mais de dez pessoas.
Israel conquistou as Colinas de Golã da Síria em 1967, junto com a Cisjordânia, o leste de Jerusalém e a Faixa de Gaza.
Proposta de paz
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que irá discutir com os Estados Unidos uma proposta da França de realizar uma conferência de paz em Paris. A Autoridade Nacional Palestina (ANP) aceitou a proposta, elevando a pressão sobre os israelenses para que façam o mesmo.
Em visita à região na semana passada, o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, propôs a retomada das conversações em Paris com base nas fronteiras israelenses anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967. Washington defende uma proposta similar.
Israel conquistou as Colinas de Golã da Síria em 1967, junto com a Cisjordânia, o leste de Jerusalém e a Faixa de Gaza. Netanyahu alega que o restabelecimento das antigas fronteiras comprometeria a segurança de Israel.
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