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Mauricio Macri é investigado por possível fraude em empréstimo no FMI

A Procuradoria da Fazenda Nacional argentina representará o Estado apontando possível fraude pública e prejuízo fiscal no empréstimo contraído por Macri para o governo argentino no valor de US$ 57 bilhões

Presidente da Argentina, Mauricio Macri (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)
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Sputnik - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, emitiu um decreto instruindo o órgão jurídico especial do país a representar o Estado em um processo contra o ex-presidente Mauricio Macri por contrair um empréstimo no Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Procuradoria da Fazenda Nacional argentina representará o Estado apontando possível fraude pública e prejuízo fiscal no empréstimo contraído por Macri para o governo argentino no valor de US$ 57 bilhões (cerca de R$ 327 bilhões).

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"Os promotores que representam o Estado como reclamante são obrigados a prosseguir com o caso, 'Mauricio Macri e outros, fraude contra órgãos do Estado' [...] e a facilitar o andamento do processo penal a fim de determinar os responsáveis ​​pelo crime", diz o decreto.

O caso está relacionado à decisão de Macri de tomar um empréstimo do FMI no valor de US$ 57 bilhões (cerca de R$ 327 bilhões), em 2018. O atual governo tem falado repetidamente sobre as dificuldades para o pagamento da dívida e iniciou novas negociações com o FMI devido à dívida.

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Ao assumir o governo, ainda em 2019, Fernández se recusou a receber as parcelas pendentes do acordo com o FMI, apontando considerar o empréstimo um "grande erro". O decreto pedindo a investigação contra Macri, publicado na sexta-feira (9), foi assinado pelo atual presidente argentino, pelo primeiro-ministro e pelos ministros da Economia e da Justiça do país.

Além da ação da Procuradoria da Fazenda Nacional, advogados foram instruídos a iniciar ações relacionadas a eventuais indenizações por possíveis perdas decorrentes das ações das autoridades anteriores. A Justiça argentina também investiga o ex-ministro da Economia, Nicolás Dujovne e os ex-presidentes do Banco Central do país, Luis Caputo, Guido Sanleris e Federico Sturzenegger.

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